“Anjos e Demônios”, “O Código Da Vinci” e “Inferno”: três títulos de Dan Brown que integram trilogia sobre sociedades secretas com seus códigos e juras de silêncio, que se tornam graves ameaças à sobrevivência humana ou à sua integridade – no Vaticano e suas regras estruturais sociais diferenciadas, nas artes perpetuadas pelos museus, na ciência através dos seus pesquisadores sempre em busca da especialização em novas descobertas que podem se tornar armas e interferir politicamente na saúde pública.
O simbologista Robert Langdon – amante das artes, códigos e sociedades secretas – é chamado para decodificar mensagens, esclarecendo fatos e tentando a antecipação de graves incidentes que já se iniciaram e podem ocasionar a destruição ambiental, como também a mortandade de muitos inocentes.
“Anjos e Demônios” é o primeiro livro escrito por Dan Brown e foca a pesquisa científica num momento ímpar pela vitória em sintetizar a antimatéria – a mais poderosa fonte de energia não poluente e nem radioativa, mas extremamente instável até mesmo com o ar atmosférico. Uma só gota equivale a uma bomba nuclear de 20 quilotons, cujo estrago já conhecemos sobre a cidade de Hiroshima. A sociedade secreta dos illuminatti, em vã tentativa de levar a cabo antiga vingança contra a Igreja Católica, explodindo o Vaticano e seus principais cardeais.
“O Código Da Vinci” foca o envolvimento de Leonardo Da Vinci com sociedades secretas e mensagens simbolizadas em suas obras de arte, que revelam inclusive a verdadeira identidade de Maria Madalena e o seu lugar na herança de Jesus, sempre por caçadas frenéticas e perigosas, envolvendo a arte na sua história, a teologia e a filosofia, bem como grupos secretos e guerreiros como Os Templários, Os hospitalares e outros.
Em “Inferno”, o autor colocou as seguintes palavras num revolucionário terrorista que defendia a eliminação maciça de grande parte da população, através de um vírus mortal criado em laboratório, que seria colocado nos reservatórios de água de grandes cidades turísticas e que acabaria numa pandemia: o homem é a doença e o inferno é a cura.
Para ele, a diminuição drástica do número de habitantes da terra salvaria o mundo da destruição ocasionada pela má utilização dos bens naturais providos pela natureza. Aos sobreviventes caberia a retomada da Vida sob novo e restaurado movimento onde apreciaríamos o renascimento do homem cultural em relação diferenciada com o meio ambiente – atitude reparadora e conservadora; nem preciso focar a incrível semelhança com a experiência recente da Covid-19 no seu aspecto pandêmico facilmente transmissível e letal.
Ilcea Borba Marquez
Psicóloga e psicanalista
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