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São apenas reações negativas partidárias!

O ministro Aldo Rebelo, em recente visita a Uberaba

Ilcéa Borba Marquez
ilcea@terra.com.br
Publicado em 07/05/2014 às 19:04Atualizado em 19/12/2022 às 07:52
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O ministro Aldo Rebelo, em recente visita a Uberaba, assim respondeu ao ser questionado sobre as atitudes de indiferença ou repúdio popular acontecidas durante as solenidades de abertura da 80ª exposição agropecuária da ABCZ. O ex-presidente Lula afirmou há pouco em Portugal que o julgamento do mensalão pelo Supremo Tribunal Federal “teve 80% de decisão política e 20% de decisão judicial”. As coincidências argumentativas acima não se restringem apenas ao fato de serem emitidas por personalidades com fortes ligações no governo atual, mas em especial pelo fato de explicarem acontecimentos contrários a eles como “coisa de política” ou “coisa de partido político”! Com isso se eximem da obrigatória análise dos motivos que sustentam os fatos ou de um profundo exame de consciência!

A plateia presente na abertura oficial da 80ª ExpoZebu reagiu com frieza glacial à chegada da presidente Dilma Rousseff ao palanque para o início das solenidades bem como ensaiou algumas vaias durante sua fala; em contrapartida ovacionou o deputado Ronaldo Caiado com ruidosas palmas de pé quando este foi condecorado com o Diploma de Honra ao Mérito, demonstrando assim que se sentem protegidos e identificados com as ações deste e totalmente desamparados com as ações e decisões daquela.

Há mais de 10 anos que o “povo” não reconhece uma verdadeira preocupação governamental com todos os “brasileiros” nos programas e obras implantados. Os exemplos são fáceis de serem recordados e enumerados mesmo que sejam apenas os últimos: o Programa Mais Médicos, o financiamento e construção do Porto em Cuba enquanto nossos produtores sofrem e perdem carga para a exportação das suas safras, o custeio das invasões do MST, o envio de dinheiro a Cuba e Venezuela sem nenhuma contrapartida, o Programa de Cotas, o ataque sistemático à Constituição Brasileira, a compra de consciência e votos, a visão parcial da história – Comissão da Verdade, “a divisão do país entre - eles, a turma do arrocho, e – nós, o lado do povo”, a corrupção, o desvio de dinheiro junto a instituições financeiras, a fome e sede  devastadoras por poder político e econômico.

A supertaxação de produtos e serviços para manter uma política distributivista pune os disciplinados produtores ao mesmo tempo em que cria uma dependência vital e paralisante de toda uma classe que apenas espera a magia das inúmeras “bolsas”. O ócio se expande e se entroniza, o esforço e o trabalho se tornam “fora de época”, a busca do desenvolvimento pessoal e do aprimoramento técnico são anulados e toda uma geração forma seu caráter com enormes lacunas a partir dos modelos à disposição – viver à custa dos impostos como os burocratas e políticos atuais.

(*) Psicóloga e psicanalista

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