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Finanças e saúde mental: uma conexão que não pode ser ignorada

Jeane Queiroz
@jeane.queiroz.oliveira
Publicado em 30/07/2025 às 18:22
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Falar sobre saúde mental é, cada vez mais, uma necessidade urgente. Entre tantos fatores que afetam o nosso bem-estar emocional, a vida financeira tem um papel silencioso, porém determinante. A desorganização financeira não gera apenas dívidas; ela rouba o sono, desgasta relacionamentos, causa ansiedade e compromete a capacidade de tomada de decisão.

Não saber quanto se ganha e quanto se gasta, conviver com contas em atraso ou viver no limite do cartão de crédito são realidades comuns — e exaustivas. Essa instabilidade cria um ciclo de preocupação constante, onde a mente dificilmente encontra espaço para o descanso e o planejamento do futuro se torna uma fonte de frustração.

Por outro lado, quando há organização, o cenário muda. Ter clareza sobre a própria realidade financeira traz segurança. O simples ato de registrar receitas e despesas, manter uma reserva financeira ou planejar compras importantes oferece uma sensação de controle que impacta positivamente o estado emocional. A mente se acalma quando sabe que o presente está sob controle e que há um plano para o futuro.

Cuidar da saúde financeira é, portanto, uma forma de autocuidado. É reconhecer que finanças não são apenas números, mas escolhas conscientes que moldam a nossa qualidade de vida. Buscar conhecimento, apoio profissional e desenvolver novos hábitos são passos fundamentais para quem deseja alcançar equilíbrio — não apenas no bolso, mas também na mente.

Organizar as finanças é um ato de amor-próprio. E, assim como a saúde mental, merece atenção constante, respeito e prioridade.

 Educadora Financeira

@jeane.queiroz.oliveira

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