2020, o ano que nem bem começou e parece que já acabou. Será? A propalada terceira guerra mundial envolvendo USA, IRÃ, Iraque e aliados parece ter dado uma trégua. Nesse ponto, o Petróleo, combustível do mundo, ainda retorna seus preços a patamares normais, com a gasolina na casa do US$1, o litro, no país, média, máxima, mínima, independente de estados, sazonalidades, impostos e aplicativos. Em Economia, o chamado custo locacional interfere muito no custo básico de todos os produtos. A greve dos caminhoneiros de recente memória não ensinou muito aos nossos dirigentes, pois o diesel e o álcool também não têm preços convidativos. Excesso de frota, PIB baixo, mesmo com expectativa de melhora e combustível com preço elevado em ano eleitoral. Cenário propício para novo breque nos transportes. Espero estar errado, ou melhor, quero estar errado.
No plano mundial, os “líderes das nações”, em Davos, buscam o capitalismo ético, olham para a equação crescimento econômico e meio ambiente e escutam Greta. O Brasil se faz representar pelo ministro da Economia, Paulo Guedes, que espero gere menos atritos que o mandatário maior.
No plano Nacional, o que anda ocorrendo com o Ministério da Educação, através do Inep no Enem com reflexos no Sisu é tragicômico. Um país sério na sua área Educacional não pode trabalhar com viés de esquerda e ou direita, tem que privilegiar a melhor formação possível para os seus cidadãos, de olho no mundo globalizado.
Os episódios recentes demonstram descaso em todos os sentidos e uma dupla desafinada na gaita e no violão. O Ministro poderia aprender mais e ensaiar muito e melhor. A Educação Brasileira não pode continuar como está. O Ensino Médio mudando e sem nortes claros e a base... Aliás, como está de fato o BNCC?
Na mesma linha está a cultura, após o crime cometido pelo Secretário Nacional no momento do lançamento de um Projeto para resgatar a Cultura Nacional. Estranho, nada disso parece ter nexo, muito menos a substituição para experimentos via atriz conhecida nacionalmente. Evito citar nomes dos envolvidos por consideração ao leitor. Será que teremos reedição de novela antiga, com personagens reinterpretando Sinhozinho Malta e Viúva Porcina?
Em vários artigos no JM defendi a importância do binômio Educação e Cultura para o desenvolvimento do país e esses exemplos, que não trato aqui de forma ideológica, me fazem constatar o descaso de todos os governantes com áreas vitais para o Brasil. Lamentável. Sonho com mudanças efetivas, e não apenas com mudanças extremas de ideologias vazias. Nesta seara, o Brasil sangra e patina, deixando todos sem esperanças e rumo. Deve ser o efeito do “Blue Monday” inglês.
No plano estadual..., como sempre, nada de NOVO, apenas o nada e os velhos problemas e creio que muitos decepcionados na cidade. Sem palavras.
As cidades submetidas a chuvas intensas testam seus programas e o tema que deveria estar restrito à área técnica, com engenheiros e meteorologistas, ganha contorno meramente eleitoral. Isso é péssimo, pois demonstra a cultura do quanto pior melhor. O assunto tem que ser enfrentado por todos, sem política eleitoral no contexto. Quem fez ou deixou de fazer, quem falou que fez e não fez, quem deveria ter feito e não fez, nestas horas, deveriam explicar-se, e não achar desculpas. O sofrimento da população que perde tudo, inclusive a vida, não entende esse empurra-empurra de meias verdades. A chuva é igual à dengue, atinge a todos de forma indistinta. As esferas do poder Federal, Estadual e Municipal precisavam levar esse assunto a sério e trabalhar para minimizar os efeitos, e não prometer o que não podem cumprir.
Na nossa cidade, a PGV é motivo de desentendimentos geral, pois, afinal, o valor pago pelo IPTU e a TCRSU é o mesmo? Esta é a resposta que todos esperam...