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A diferença?... A narrativa

Karim Abud Mauad
Publicado em 29/03/2025 às 11:22
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O mês de março se encaminha para o fim, o julgamento mais esperado se inicia. E o Brasil, no mesmo lugar.

Um dos parentes se antecipou e pretende gerar fatos políticos extraordinários, independentemente do resultado, nas gírias por aqui... um “arregão”.

A economia e seus contraditórios, no passado recente, postergou-se precatórios e, de fato, muito do déficit é preocupante agora ­­– devia ser sempre e para todos. Um é gênio, o outro medíocre. O engraçado é que nenhum dos dois é uma coisa ou outra. A diferença?... A narrativa.

O dólar vem em trajetória de baixa e a Bolsa, de alta, nestes três meses. O quadro do final de ano nem de longe demonstrava isso, mas a inflação e a taxa Selic continuam em trajetória de alta e o consumo, também. Endividamento ou ganho na renda, ou ambos?... A diferença?... A narrativa.

Estive em Buenos Aires na quarta-feira, 19/03/2025. Tirando as orações pelo papa na Catedral, o que vi em frente à Casa Rosada não é muito animador. Aliás, passamos pela praça, pois estava tudo impedido e proibido. O que chega aqui? Uma nova Argentina. Qual?... A diferença?... A narrativa.

Assunto bom para esquecer: a Argentina vem nos massacrando no futebol de clubes e de seleções. Este último 4 x 1 é para esquecer. Detalhe: na seleção deles, não tem nenhum jogador que atua no Brasil. Sinal dos tempos?... Por aqui, Ednaldo reeleito na CBF. Hoje, muito difícil falar dos “hermanos”, mas neste campo do futebol, pois na política e na economia estão de mal a pior. Sem narrativa.

No Estado... as coisas parecem caminhar sempre do mesmo jeito, ou de jeito nenhum. O governador não consegue duplicar a BR-262 da sua cidade até a capital, o que nos permite dizer que, daqui até lá, será um sonho impossível. E viva a banana com casca. Saudade de quando tínhamos políticos com P maiúsculo. Se olharmos o noticiário, deve estar tudo bem. A diferença?... A narrativa.

Na terrinha, vamos caminhando e cantando e seguindo a canção. As audiências públicas aconteceram... E o que de fato aconteceu?... A diferença ?... A narrativa.

Um ponto importante e um divisor de águas seria o gasoduto. Este parece ter virado tema do passado novamente. O que mudará então?... A narrativa. Assunto na pauta de 2026 ou 2028? Este eu adoraria que voltasse para 2025. Um sonho. Uma utopia. Uma necessidade de não deixar cair no esquecimento.

Vi vários artigos sobre cidades inteligentes, inclusive em eventos fora, com a participação do nosso Sebrae. Uberaba precisa se tornar uma delas de fato.

Em recente artigo aqui no JM, fiz alertas e chamei para reflexões necessárias para o nosso pleno desenvolvimento, falando da necessidade da união de nossos políticos em prol da cidade, lembrando que diferenças políticas devem ser só para períodos eleitorais. Percebo o movimento de velhas lideranças se recolocando em pontos-chave ou estratégicos, mesmo sem mandato. E seria útil que, juntamente com nosso Executivo e Legislativo, atuassem em prol do município. Seria pedir muito? Seria também outro sonho, ou outra utopia? Com a palavra, quem tem a palavra. Se nada acontecer, a desculpa estará pronta. E cada qual terá sua própria narrativa. Essa é a diferença para todas as demais cidades da região, estado e país.

Vamos mudar a narrativa?

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