Nestes primeiros dias pós o segundo impeachment de nossa história recente, emoldurado pelo fatídico 11 de setembro...
Nestes primeiros dias pós o segundo impeachment de nossa história recente, emoldurado pelo fatídico 11 de setembro, nos Estados Unidos, que completam 15 anos, fica claro que temos muito a caminhar para a paz social e a retomada econômica, que em tese é o que mais almejamos agora.
Temos vivido nos últimos 3 anos momentos muito difíceis para a população brasileira, preponderantemente assombrada pelo desemprego e a drástica redução nas atividades do comércio, da indústria e do serviço, geradores do emprego formal e, também, no mercado informal, válvula de escape para esses momentos, percebe-se uma drástica redução no consumo das pessoas, famílias e empresas, o que dificulta qualquer prognóstico de melhora da renda no curto prazo.
A esse coquetel de incertezas, adicionam-se juros altos, crédito escasso e tributos escorchantes, aliado a um câmbio ainda incerto para o mercado interno e externo.
Temos muitos exemplos de situações difíceis na economia, a indicação de uma redução no consumo de frangos pelo brasileiro, quase dois quilos a menos na comparação 2016/2015. O assombro da saúde, com mais de 1.000.000 de pessoas que perderam o seu plano de saúde país afora e, claro, por aqui a situação não é muito diferente nessas e em outras áreas.
Ainda convivemos com o período eleitoral em que se tenta vender realidades completamente diferentes do dia a dia do brasileiro. As cidades da TV na sua quase totalidade não existem na vida real. Se tiver dúvida, verifique a situação ao seu redor. A brutal diferença está nas cidades, por todo o Estado, país e município. Neste campo, espera-se que na grande maioria das 92 cidades que podem ter segundo turno consigam fazer essa discussão naquele momento. Qual cidade queremos? Esta é a raiz do problema. A do interesse individual ou coletivo? Reflita, Uberaba é uma dessas cidades.
Para a grande maioria das mais de 5.500 cidades do país, esta chance não ocorrerá. Com certeza, erros poderão ser repetidos.
Assim nos preparamos para entrar 2017 com nossa peculiar esperança de que tempos novos virão, mas sem entendermos a nossa importância nesta busca constante pela esperança.
Somos, com certeza, agentes fundamentais neste processo. Devemos exercer nosso direito cidadão. Em outubro, teremos esta grande oportunidade de renovarmos nossa esperança para um futuro melhor, portanto, não devemos nos omitir.
Este passo importante será um recado claro para o governo central fazer as tão necessárias reformas política, fiscal, trabalhista, previdenciária que o Brasil precisa para colocar nosso povo no século XXI.
Somos uma nação com imenso potencial adormecido por todas nossas mazelas já conhecidas, precisamos entender que somos o governo, já que o elegemos por ação ou omissão, por isto nossa participação neste momento da vida democrática é tão necessária. Faça sua parte. Avalie o processo e atue.
No ambiente empreendedor sabemos que a mudança começa por nós, nossa casa, nossa família, nossa empresa; depois, vai para o nosso prédio, quarteirão, bairro, nossa cidade... A OPORTUNIDADE é esta; permita-se ser ator do seu próprio tempo. A vida é sua, ajude na busca do equilíbrio social e no desenvolvimento econômico.
Karim Abud Mauad