Ainda o Dia dos Pais, a saudade do meu pai

 Ainda o Dia dos Pais, a saudade do meu pai

Ainda com as emoções à flor da pele pelas homenagens recebidas no dia 09 deste agosto e ao longo da semana pelo Dia dos Pais, vindas da minha filhota Anna Carolina. O começo veio com um cartão retratando nossa paixão conjunta pelo futebol e pelo Corinthians; café na cama, sanduíches em formato de coração; muita diversão junto com outros pais, na aula de dança do CNSD; missa na Medalha Milagrosa, com canto do coral no qual ela participa, terminando com a coroação da padroeira de Uberaba, Nossa Senhora da Abadia e ela vestida de anjinho. Foi uma semana de muito jubilo e agradecimentos a Deus pela oportunidade e responsabilidade de ser pai.

A alegria foi ampliada pelo carinho da minha Flávia, da minha mãe Josephina, responsáveis pela oportunidade e missão, fazendo este turbilhão de bons momentos desencadear na saudade do meu pai Ramid Mauad. Meu pai, que a mais de 30(trinta) anos nos encaminha de outro prisma, mas ainda assim me mostra o caminho a seguir e deixa as portas abertas aqui neste pedaço de chão chamado Uberaba.

Estas minhas recordações, não foram únicas ou exclusivas, fizeram parte também de momentos de recordação para diversas pessoas, pois vi amigos, conhecidos, desconhecidos e até colegas do JM se dedicando a lembrar do seu primeiro amigo, ídolo, modelo, que é o Pai.

Estas lembranças, intensificadas na semana dos pais, ocorreram em momentos os mais diferentes. Foi claro na família, onde irmãos e sobrinhos recordaram do pai e do avô, cujos netos só o conheceram pelas histórias, a avenida na cidade, o estádio em Conceição das Alagoas e pelos times do Uberaba, aqui, e do Botafogo, no Rio. Belas homenagens para quem fez em vida por merecê-las na posteridade.

Os primos, cunhadas e sobrinhos acompanharam o momento saudade. Todos que conviveram com ele, sabem uma boa, alegre e otimista história do Ramid Mauad e as contam em suas rodas.

Ao encontrar na semana Tião Silva, lembramo-nos dos momentos da sauna. Ezinho, filho do Dr. Ézio de Martino, fez reacender a paixão colorada. Ouvir Samir Cecílio Filho e Cacá Peres, trouxe à tona o lado conciliador e humano, que tanto encantava Dom Alexandre Gonçalves do Amaral e Adib Jatene, casos recordados em cirurgia cardíaca em São Paulo. Com João Batista Rodrigues vieram as lembranças do Mauad Café, as publicidades na rádio, Tv, jornais retratando os moinhos espalhados pela região. Paramos aqui, após nos lembrarmos dele e, sem querer ser piegas, confesso que a semana me balançou, caminhou num compasso diferente.

Haja coração e também a consciência da grande responsabilidade que é ser pai, de seguir os exemplos deste grande homem que nos ensinou o caminho do amor e da verdade.

Aliás, este binômio norteia nossa vida no dia a dia, nos ensinamentos que divido com minha filha e que me dá forças para enfrentar desafios, superar inverdades, suplantar as adversidades que se apresentam no nosso cotidiano. Querido PAI, Ramid Mauad, pedimos sua benção e proteção, seguindo nosso conceito de vida eterna, reverenciamos um homem especial, um pai, amigo e também um cidadão do seu tempo, que nos ensinou a amar e ter paciência com esta nossa cidade. Assim seja!

Karim Abud Mauad

Administrador, economista, engenheiro e professor universitário