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Brasil, o jogo do poder pelo poder

Primeiro semestre encerrado em 2019, e a eleição federal de 2018 continua fervendo

Karim Abud Mauad
Publicado em 02/07/2019 às 19:17Atualizado em 17/12/2022 às 22:08
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Primeiro semestre encerrado em 2019, e a eleição federal de 2018 continua fervendo. No último dia de junho foi a vez da turma do presidente Bolsonaro e a do presidenciável Moro se reunirem pelas ruas do país, e aí foi a alegria dos prós e contras. Redes sociais inundadas de notícias verdadeiras e mentirosas ao mesmo tempo, ou melhor, difícil definir o que é fato e o que é fake. Pior, continuamos sem clima para discutirmos as grandes bandeiras do país. Quase passamos batido nos vinte e cinco (25) anos da entrada em vigor do Plano Real, no dia 01/07/2019, fazendo do Real nossa moeda mais longeva, só perdendo para o Réis. Esta estabilidade da moeda, e todas as medidas do Plano foram fundamentais para os anos de fartura que se seguiram, pois entre outras, tirou dos menos favorecidos o peso do imposto chamado inflação. Agora precisamos da reforma da Previdência, com erros e acertos, na busca de um equilíbrio fiscal, primeiro passo para destravarmos a economia cambaleante do Brasil. Isto justificaria uma pausa no processo eleitoral, no processo do laranjal, no processo do general; enfim, está na hora de agirmos em prol da nação e deixar para quem tem de apurar, apurar e se for o caso, punir, o que tiver que ser punido. O segundo semestre é fundamental neste jogo de xadrez econômico. O Brasil é tão estranho, que o acordo do Mercosul com a União Europeia gera polêmica não pelo acordo celebrado após vinte (20) anos, mas, sim, para torcedores, disfarçados de analistas e jornalistas, tentarem politizar um tratado de negócios, que precisa, aí sim, ser trabalhado para gerar benefícios financeiros e econômicos para empresários e consumidores no primeiro momento, e para a nação, sempre. É de arrepiar as “forçações de barra” para destruir ou exaltar, só de olho no jogo político de poder. Que tristeza! 

Mas também se analisarmos o todo de 2014 para cá, não temos nada a não ser esta polarização cega, inútil e nefasta aos interesses da pátria.

No âmbito estadual, tivemos a cassação de uma liminar que suspendia a cobrança da taxa de incêndio, s.m.j, numa decisão preliminar com fulcro mais financeiro que jurídico, com a palavra quem de direito ou do direito. Vamos continuar aguardando para ver o que vem mais por aí ou de fato por aqui. Acho cerveja ótimo, mas ainda espero o gás. O governo Zema soltou uma prestação de contas dizendo o que fez nestes 180 dias. Você percebeu? Concorda?

Na cidade, o faroeste de 2017 foi reeditado na última semana de junho, mas com uma reação melhor. Vamos torcer por um final ainda mais próximo do anseio do cidadão, mas parabéns para as nossas polícias que desta vez agiram rápido. O ato merece registro e apoio. Mas que a turma do mal anda se sentindo muito à vontade, parece tendo até apoio parlamentar, é inegável. Assim não dá, ou encaramos o problema da segurança de fato, ou apagamos a luz e entregamos a chave para o crime muito bem organizado. Ficamos chocados, como dizia o ditado, o raio não cai duas vezes no mesmo lugar. Caiu!

Finalizo lamentando o resultado do julgamento do USC na CBF, esperando mais uma vez a união de todos efetivamente pelo time, o futebol, o entretenimento na cidade; e que este artigo, ao ser publicado, o Brasil esteja na final da Copa América. Vamos deixar a união com os hermanos restrita ao MERCOSUL.

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