Amanhecemos hoje com o primeiro turno das eleições já resolvidos, mas, como o artigo foi escrito antes, eu não tenho muito que fazer a não ser torcer para que a vontade do povo, sempre soberana e respeitada, esteja refletida nas urnas e acatadas pelo país, estados e nas cidades, e tenhamos amanhecido sem comoções e com os eleitores, eleitos e os demais candidatos em harmonia, ou melhor, na harmonia possível pós-ressaca eleitoral. Torço para que as famílias, os amigos, os colegas de trabalho, a turma da rede social, voltem à normalidade. Esta última semana ferveu. Fiquei impressionado. Como todos, também participo de alguns grupos no WhatsApp e vi pessoas corteses e cordatas perderem o “ponto”. Tive amigos assediados e sofrendo bullying eleitoral. Assim, independente do resultado, espero a normalidade, com ou sem eventual segundo turno para o governo estadual e federal. Falo isso, pois a futurologia, a numerologia, o vai e vem dos percentuais nas pesquisas, fizeram desta eleição uma perfeita incógnita. A eleição foi em modelo e formato novo, portanto, todo e qualquer resultado pode acontecer, ter acontecido ou estar acontecendo.
O importante, agora, é todos deixarmos a eleição de deputados e senadores em segundo plano e pedirmos aos representantes ainda com mandato, aqueles que irão continuar, que aproveitem o tempo restante nesta legislatura e votem os projetos e as reformas necessários. Aos que estão se despedindo dos mandatos, é a oportunidade de deixar uma última boa impressão; para isso, votem os projetos. Creio, também, ser uma ótima oportunidade de, juntos, recuperarem e manterem o prestígio não só com quem os elegeu, mas com o seu estado e a Nação. O simples fato de termos tido as eleições não resolverá todos os nossos problemas.
Então, mãos à obra, senhores parlamentares, pois daqui até janeiro/2019 muito pode ser feito para o Brasil. Façam a sua parte, os que foram recontratados, os que foram demitidos pelo povo, dando um bom exemplo aos recém-contratados. A Nação agradece que cumpram seu aviso prévio e deem exemplo aos novatos.
No plano federal, a reforma política, a fiscal e a previdenciária poderiam evoluir. Temos muito a avançar nessas áreas, lembrando que a isonomia, a redução de siglas, o equilíbrio nas contas públicas, devem ser perseguidos sempre. Não temos tempo a perder, a estagnação desses últimos anos não pode continuar, resta-nos, sobretudo, desobstruir o caminho para um novo ciclo. Independente de quem foi vitorioso ou derrotado, a vida segue e as responsabilidades de todos com a família, a cidadania e o semelhante permanecem. A vida retoma seu curso natural.
Viva o povo Brasileiro, principalmente quem entendeu, desde o início, a gravidade do momento e esteve nas urnas, desempenhando seu papel, e agora com a missão de termos escolhido por aqueles que preferiram delegar ou declinar dessa responsabilidade patriótica. Precisamos nos unir em prol dos DEVERES, respeitados os direitos legítimos. O momento é de recomeço. A democracia com limites e imperfeições ainda é o melhor sistema.
Vamos, todos, trabalhar para colocar o país nos eixos. Com ou sem segundo turno, nos executivos, a trajetória continua sendo de trabalho em benefício da Nação. Brasil, que o seu futuro seja de Paz e Prosperidade.