Sempre que desejo falar de outros temas nos meus artigos, aparece alguma situação inusitada
Sempre que desejo falar de outros temas nos meus artigos, aparece alguma situação inusitada envolvendo a esfera política. Neste início de abril, o Congresso Nacional via CCJ(Comissão de Constituição e Justiça) e o Ministro da Economia Paulo Guedes protagonizaram cenas dantescas, misto de comédias pastelão, com tempero de canalhices e filmes de horror de terceira linha. Ressuscitar “tchutchuca” foi demais, fazendo Zeca Dirceu relembrar Zeca Diabo, personagem inesquecível interpretado magistralmente pelo ator Lima Duarte, um quase conterrâneo dos uberabenses. Se aquilo for Renovação ou Nova Política, o último que ficar ou sobreviver apaga a luz. Pobre Brasil, não merece isto ou aquilo.
Nosso Presidente viajante, quase turista, precisava ser mais caixeiro-viajante, pois as trapalhadas comerciais e diplomáticas beiram ao grau zero numa escala de valores. Já tentei entender por todas as formas, ângulos, pontos de vista, o que está por trás desta estratégia de subserviência total para uns e desprezo total para outros, que hoje sustentam, queiramos ou não, nossa combalida Economia. Atira-se no certo, visando ganhar o duvidoso. Quando os números não batem, o desemprego aumenta, as bolsas caem e o dólar/câmbio dispara, culpa-se a metodologia. Fisicamente parece que a sangria da facada foi estancada, mas... mas... mas... o psicológico parece abalado.
Hoje, depois de momentos tempestuosos, envolvendo o Ministério da Educação, o novo Ministro, Abraham Weintraub, assume uma área que merece alguém com conteúdo, que estimule professores na busca de formação ampla e plural, que atue com seriedade e faça o real enfrentamento dos problemas. Ideologia nesta área não serve de jeito nenhum, aqui deve prevalecer sempre a linha mestra central do Conhecimento. Será que o novo ministro preenche estes requisitos?
Nas redes sociais pululam os contra e os a favor, de quem ou do que, ninguém sabe, apenas se repetem conteúdos a esmo, sem critério, veracidade... já estamos, como já disse aqui anteriormente, em 2020. Uma lástima, pois as empresas e os trabalhadores continuam sem gás para vencer o mês, o que dirá o ano. Estou entre os que torcem para que os que entraram darem certo; mas precisamos que eles pareçam e sejam de fato assertivos. Ainda dá tempo.
Creiam-me o assunto desta quinzena era para falar dos pets, seus donos e o cuidados que estes deveriam ter ao andar com aqueles, pois dizem que a postura dos animais são frutos das atitudes dos seus respectivos donos. Será? Espero que não, pois, a falta de higiene pelas calçadas da cidade deveria então deixar os proprietários envergonhados. Pobre Uberaba neste quesito, pois o que tem de “caca” pelas ruas, até espelha o país. Espero estar enganado, pois, caso contrário, o que temos lá é o reflexo do que temos cá. Vão faltar estômago e narina. Limpeza, educação e cidadania já! Para todos em Uberaba, Belo Horizonte e Brasília.
Finalizo externando o pesar pela perda do Pe. Prata. Nossa religiosidade e nossa cultura estão mais pobres, ele com certeza no melhor lugar reservado aos bons. Sai para lá zica e leva o zeca. Que juntos possamos vislumbrar um futuro melhor. No futebol, infelizmente, no controverso 200 anos da terrinha, não teremos a alegria do USC na primeira divisão do Mineiro. Vida que segue. Tomara que seja no emprego, na renda, nos investimentos, na economia como um todo e na política. Não custa sonhar. Apenas é preciso acordar realizando.