A gente quer ter voz ativa, não necessariamente como tão bem cantado por Chico Buarque em “Roda Viva”.
A voz ativa é para ajudar quem, de fato, precisa ser ajudado, além de nós todos, claro.
A voz ativa de ser ator e atuante no nosso tempo.
A voz ativa de ajudar nossos escolhidos a minimamente fazer o certo e o bem para todos.
A voz ativa de ouvir bobagens e mentiras com a cara limpa no barro, para ser ameno e, de fato, não ter que concordar com arroubos e sandices.
Tem dias que a gente, de fato, se sente como quem partiu ou morreu...
A voz ativa para gerir o próprio destino, sem deixar a roda-viva levar o destino para lá... com toda licença poética.
Anda difícil ter iniciativa; o voluntariado é sempre atropelado pelo medo do incompetente.
O tempo avança e o imobilismo prevalece.
Aí resta a saudade de tempos, líderes e de um mundo que não volta mais.
O mundo rodamoinho e abre espaço para guerras sem sentido, entre Rússia e Ucrânia; o agora preocupante pouso dos Estados Unidos em Taipé; o arsenal nuclear sendo usado como moeda de troca em briga de criança. Sei não, sei sim, bem me quer, mal me quer. O mundo cresceu?
A gente já não resiste e, passivamente, aceita tudo e qualquer um.
No plano nacional, tomara que prevaleça o bom senso da Democracia, seja em 11/08/2022, ou no 07/09/2022, e, principalmente, no 02/10/2022. O Brasil merece nosso respeito, por isto precisamos ter voz ativa.
A roda-viva não deveria carregar a saudade e muito menos o bom senso para lá.
Por aqui vamos sofrendo com insensibilidades que fazem padecer nossas crianças e adolescentes.
Vamos tocando adiante e lidando com o destino. Deus é Pai!
Karim Abud Mauad
karim.mauad@gmail.com