ARTICULISTAS

Em momentos de crise, nada melhor que o tempo

Karim Abud Mauad
karim.mauad@gmail.com
Publicado em 13/03/2025 às 21:49
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Nesta era midiática, quem aparece mais, a priori, leva vantagem pela exposição de imagem e voz em todos os veículos de comunicação, sejam tradicionais ou sociais. Claro que hoje, com a prática do cancelamento, alguns cuidados são necessários. Diria até que estratégias de guerra são fundamentais.

A teoria do falem mal, mas falem de mim ainda resiste. E muitos preferem a exposição sem critério ao cuidado com a reputação. Afinal, de uns tempos para cá, administra-se melhor o erro, muitas vezes acobertado e até explicado. Convence? Depende do resultado e do poder de fogo, de quem erra e de quem escuta. Vida de interesses!

Como diz um amigo meu, a sociedade aceita o erro persistente dos desonestos e crucifica os honestos quando cometem falhas. Este meu amigo não defende o equívoco, mas se assusta com a desproporção e dosimetria aplicada a essas situações. É, no mínimo, para refletir!

No mundo da economia, assusta-se com o PIB elevado, mas apoiam-se desonerações sem critérios.

No mundo da política, assusta-se com casuísmos persistentes, mas perdoam-se emendas sem origem e folgas pecuniárias a cada três (3) dias.

O povo... bom ou bem, este hoje é repreendido se resolve curtir carnaval, futebol, uma cerveja no fim de semana, mas é impelido a ler e ouvir mensagens de falsos profetas, disfarçados de políticos. E viva o Dia Internacional das Mulheres, mesmo que elas tenham, a todo momento, que demonstrar coragem, força e sabedoria para lidar com esses arautos que tentam explicar o papel das mulheres através das escrituras. De fato, elas precisam de muito mais que palestras e reuniões.

E eu, com saudades do Chico Xavier e lamentando o estado de saúde do papa Francisco. Deus nos livre e guarde dos fariseus do século XXI.

Ainda bem que F é, de fato, Fé e nada mais e mais ninguém, ou mais nada.

E a fábula da vida continua.

Voltando ao binômio economia e política, que terrível o vai e vem das tarifas que não vigoram. Tem país que parece, mal comparando, o nobre endividado buscando recurso em banco, olhando para o passado, enquanto o gerente olha para o futuro. Aqui tem gente que vive do recurso do tataravô, nem precisa da labuta, mas infelizmente, dinheiro guardado no colchão não gera prosperidade. Saudades da mestra Solange, aniversariante do dia 12 deste março, e de suas explicações sobre os fatores de produção. Macroeconomia pura, e por aí se pode começar a entender a expansão dos arredores vizinhos e nossa aparente estagnação.

E vamos, ou vamos, pois não temos reembolso para o tempo perdido, segundo Geraldo Rufino. E ele emenda: troque desculpas por soluções.

E o carnaval acabou. Achei injusto o resultado para a Gaviões em São Paulo, Mangueira e Grande Rio na folia carioca. Aí deve ser torcida mesmo. E até surdez para o rufar dos tambores.

Hora de arregaçar as mangas, e para quem acha que o ano só começa depois do carnaval: Feliz Ano Novo!

 Karim Abud Mauad

karim.mauad@gmail.com

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