Agosto passou sem tragédias, ou sem os grandes traumas políticos costumeiros, aparentemente.
Setembro viveu um Dia da Independência com as torcidas organizadas desorganizadas.
À medida que o tempo passa, a raiva não dissipa, só aumenta.
As redes sociais dão vazão às teorias da conspiração. E vivemos a dicotomia do bêbado e a equilibrista. Serve neste momento para o equilibrista. Saudades da nossa Pátria mãe gentil.
Perdem-se os dedos e ficam os anéis, ou melhor, ficam só com os dedos à procura de novos anéis.
Estes dias assisti uma série da Netflix, chamada “Perfil Falso”. Não a recomendo no sentido de ser uma série estupenda, mas apenas para que se possa perceber onde podemos chegar, brincando ou sendo valentes apenas nas redes sociais.
O dono de papelaria é um título muito usado em questões de concurso, vejam no Google. Uma ótima serventia para uma situação nobre. Uma pena que alguns tentam usar os papéis apenas para vender sonhos. Falta atitude.
Sonho mesmo é ter um uberabense ganhando o Nobel de Literatura, em momento ímpar para o escritor; hoje se dividindo entre a dor da perda e a expectativa da honraria.
A esperança recente é que tenhamos bons momentos na economia para que a população consiga sobreviver com dignidade.
As notícias vão e voltam e parece que as várias teorias econômicas continuam impregnadas de política rasteira.
Os fatores macro, quando melhoram, ainda geram desconfianças. O que se quer é sempre o quanto pior melhor; foi assim e continua sendo assim. O país vem de décadas sem discutir suas mazelas.
E você, meu prezado leitor, o que espera deste último trimestre além de temperaturas amenas?
Tenho saudades dos discípulos Pedro e Paulo, mas não dos irmãos Pedro e Fernando. Aí sugiro este podcast, que merece ser ouvido como aprendizado para a vida, inclusive a política. Negócios, negócios, famílias e amigos à parte. Sempre assim.
Saudades do Cid Moreira na televisão ou narrando a “Bíblia” (Gênesis 1 ao 50). Parece-nos algo mais palatável que o ex-ajudante de ordens ou desordens Mauro Cid em sua delação. Vamos aguardar as cenas dos próximos capítulos, já que esta figura legal parece aqui tão desgastada quanto os vários e inúteis impeachment passados em nossa jovem e tênue democracia. O uso excessivo e desregrado pode levar ao descrédito ou ao vício.
Assim vamos assistindo ao dia a dia das passagens políticas e econômicas, aguardando seriedade e resultado.
Que a temperatura esfrie e a justiça prevaleça sempre, aqui e acolá. Em todos os sentidos e em cada bom conselho.
A vida em sua utilidade plena nos faz refletir sobre a inutilidade da agressividade, em curso hoje no país, em todos os aspectos que regem nossas vidas.
Restam Esperanças e Sonhos, apenas.
Karim Abud Mauad
karim.mauad@gmail.com