Nesta semana curta, semana da Semana Santa, teremos um bom tempo para descanso, mas um tempo maior para pensarmos na fé e no homem.
Entra semana, sai semana, entra mês, sai mês, e somos sacudidos com notícias horrendas de descalabros envolvendo o ser dito humano.
Falamos em prosperidade e, ironicamente, vivemos em muitos lugares ao redor do mundo e do Brasil na mais completa miséria.
Falamos em paz, pregamos a paz e vivemos na mais completa guerra. Guerra total, geral, genocídios, guerra no morro e nas escolas do Rio de Janeiro, guerra química na Síria, guerra santa no Estado Islâmico. Enfim, o ser dito humano, que nesta semana reflete sobre o Messias pregado na cruz, ou deveria ao menos tentar fazê-lo, infelizmente se dedica de fato em fazer a guerra.
Exterminam semelhantes em nome do poder e da ganância.
Vivemos sobre a sombra do medo, do terror, do terrorismo, do extermínio de inocentes, da insegurança urbana e rural, esta uma guerra particular do Brasil.
A JUSTA CAMPANHA DO MEXEU COM UMA MEXEU COM TODAS PODERIA MUITO BEM SE ESTENDER PARA MATOU UM MATOU TODOS.
Desde o fim da Segunda Guerra Mundial, em 1945, o conjunto das nações espalhadas pelos ainda cinco continentes nunca experimentou um momento de flagelo como nos tempos atuais.
Seria o fim de um ciclo? Seria o sinal do fim dos tempos? Um fim provocado pelo ser dito humano?
O mundo padece de novas organizações, novos tratados, novos líderes..., mas padece também do necessário equilíbrio nos campos da inteligência, da emoção, da fé. Precisamos nos redescobrir humanos.
Sou um otimista convicto que, vez aqui, vez acolá, se pega desanimado com o atual estágio da civilização humana. E olha que, como já escrevi em artigo anterior, continuo achando que janeiro não terminou...
Sou daqueles que vê sempre a luz no fim do túnel, mesmo onde não existe túnel. Acredito em pontes que ligam pessoas, mais do que prezo quem se esconde nas redes sociais, valentes sobre uma falsa proteção e sensação de impunidades. Mas confesso estar difícil, neste momento, perceber o caminho a ser seguido.
A semana quase Santa me permitirá, com certeza, recompor as forças e a fé.
Um exemplo foi o RYLA, programa organizado por Rotary Clubs e Distritos, em que jovens desenvolvem suas habilidades de lideranças, fazem amizades e interagem de forma divertida com outros jovens, transformando motivação em ação, na busca de uma vida e um mundo melhor. Participei de um desses encontros, em nossa cidade, nos dias 8 e 9 de abril. Busco aqui minha inspiração. Busque a sua. Feliz Páscoa Santa!
(*) Karim Abud Mauad
karim.mauad@gmail.com