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Fatos do cotidiano

Karim Abud Mauad
Publicado em 17/02/2022 às 20:22Atualizado em 18/12/2022 às 23:50
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A vida segue seu curso e vários aspectos do cotidiano teimam em se repetir. A nova variante da Covid 19, chamada BA.2, sucessora ou pós-Ômicron, começa a virar manchete de jornal, e nova rodada de pânico se coloca. Nas ruas da cidade, em cidades pelo Brasil e em outros países, parece que a turma já se rendeu e começa a achar normal e a tratar a Covid apenas como sintomas gripais. A 4ª dose está no forno, e espero que se ache o caminho para a cura ou erradicação da doença, antes que vire rotineiro ou se banalize o vírus. A situação da vacinação das crianças e o posicionamento de pessoas tidas como sensatas e de ídolos do esporte caminham nesta contramão; o cansaço de todos pode contribuir para este descaso com a saúde coletiva. Um pesadelo renovado.

No aspecto político, o caldeirão começa a ferver e o acirramento promete separar ainda mais o país. Tem gente falando em nazismo, coisa esdrúxula, sobre qualquer pretexto, misturando com comunismo, situação nunca vivida por aqui, apesar do assistencialismo reinante entre todas as classes, e trazendo o pacote tosco e a falsa verdade para o ano eleitoral. O país precisava de debates mais sérios e, principalmente, de pessoas dispostas a ouvir todas as propostas que se apresentam para o Brasil, evitando o patrulhamento raso e buscando serviços prestados, e não certidão de nascimento. O Brasil precisa de crescimento sustentável. A morte no dia 15 de fevereiro corrente do cineasta e jornalista Arnaldo Jabor deixa um vácuo na inteligência da Nação; afinal, na telona, ninguém retratou tão bem o impagável Nélson Rodrigues, e da mesma forma em jornais e na TV se notabilizou pelas críticas contundentes às autoridades de plantão. Um alerta aos repassadores de fake news, que se fartaram com textos falsamente atribuídos a ele. Esta história agora precisa cessar. Cuidado para não caírem no ridículo e, claro, o desejado respeito à sua memória.

No cenário externo, querem recriar os tempos da guerra fria, entre os USA e a atual Rússia, sucessora da antiga União Soviética (URSS), e tome tentativa de diplomacia aqui e acolá, disfarçada de poder bélico militar, fornecimento de gás para a Europa, meio escanteada neste processo, e a necessidade de fornecimento de fertilizantes, na porção tupiniquim do processo.

O pano de fundo deste jog eleições em todo o planeta. Oxalá prevaleça o bom senso, ou o mínimo de senso, pois o que o mundo ainda pandêmico menos precisa é de um novo conflito mundial. A falta de líderes e estadistas faz aflorar a personalidade irracional de alguns gestores e presidentes, este o risco pronto e receita para o caos.

Na seara desportiva mundial, o planeta continua tendo o Corinthians como último Campeão Mundial das Américas. Assim como nos bares e charges, 51 é apenas pinga. Neste quesito, tudo normal. Aguardamos março com espírito esperançoso de boas-novas em todos os campos, notadamente em áreas como Educação, Saúde, Segurança e na Economia. Assim seja!

Karim Abud Mauad

karim.mauad@gmail.com

 

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