Fevereiro se finda, com tudo como deveria estar no campo da Política e da Democracia.
Passamos por atos oficiais, manifestações da oposição, falas duras do presidente da República sobre o conflito Israel/Hamas, e o Brasil vai sobrevivendo sem sobressaltos.
Fevereiro se finda, com os partidos políticos sofrendo nos municípios, para a montagem de chapas proporcionais.
Percebemos que o desespero toma conta dos que têm mandato e buscam a reeleição. Também dos que buscam oportunidades. A nossa cidade e as demais cidades esperam por bons nomes, no mínimo, dignos e competentes. A majoritária esquenta, mas ainda não se definiu.
Fevereiro se finda, com a Economia tentando se manter nos trilhos.
Sempre quem está no plantão recebe críticas de quem saiu e não fez o que cobra agora. Ao povo cabe saber como estão a renda e o emprego e se o país caminha reduzindo o desemprego, estabilizando a inflação, exportando mais e tendo que administrar o excesso de emendas com recursos mal-empregados e a dívida externa (esta mais uma peça retórica que efetivou problema no curto prazo).
Fevereiro se finda e determina o fim de um carnaval e a expectativa do outro, assim como os torneios de futebol, show de artistas, peças de teatro, tem volta às aulas e a sensação que o ano começou.
Engraçado que entra mês, sai mês, várias coisas acontecem nos campos da Educação, Lazer, Turismo, Cultura, entre outros, e temos a sensação de que faltam atividades.
Fevereiro se finda e a Saúde padece em doenças que deveriam estar controladas, como dengue, chikungunya e até zica, menos falada desta vez, mas com receios de uma nova cepa da Covid-19.
Aqui temos um sério problema, pois nestas últimas décadas, e apesar das vacinas, neste tópico a negligência impera, seja de direita, centro e de esquerda. E, somado ao fato de empregarmos mal os recursos, ainda temos desperdícios com emendas impositivas. Quem sofre? Nosso povo!
Fevereiro se finda, com a sensação de que o ano começa em marco, pois no antigo calendário juliano – encomenda do imperador Júlio Cesar ao astrônomo Sosígenes, na busca de um sistema mais preciso, posteriormente alterado pelo papa Gregório 13, que adotamos até hoje –, fevereiro era o último mês do ano. E isto ainda explica o fator ano bissexto, como ocorre neste 2024.
E este fato é interessante, pois minha Flavia é bissexta e este ano ela não precisou usar e nem explicar o 28/02 e ou o 1º/03, como ocorre nos 3 anos anteriores. Ficam registrados nossos parabéns e sucesso no novo ciclo.
Fevereiro se finda, e sem cerimônias ele levou Zelia Carminati, Maria Lucia Miziara, Jorge Nabut... e nos deixa tristes e mais pobres de amigos.
Só nos resta lamentar, recordar, irmanar nossos sentimentos aos familiares e lembrar que fevereiro se finda.
Karim Abud Mauad
karim.mauad@gmail.com