A velha e boa política cuidando de tudo, ou melhor, ditando o ritmo de todos e dos fatos que envolvem o cotidiano das pessoas. Tem gente que ainda diz que não gosta ou não liga para a política, como se fosse possível viver sem ela.
As vezes e hoje em dia, na grande maioria das vezes, a politicagem e a agressividade reinante, principalmente nas redes sociais, afastam as pessoas de um bom debate e de um conhecer político. A política precisava ser entendida e debatida na sua essência e, de fato, usada para resolver os reais problemas da população. Reconheço que ainda estamos longe disto, ainda não temos maturidade para entender a importância e a necessidade da Política com P maiúsculo em nossa existência.
E, pior, invariavelmente as boas pessoas se afastam deste convívio e abrem espaços para que pessoas despreparadas e às vezes inescrupulosas ajam em seu nome e ou as representando por pura omissão. Fica a dica.
Uberaba vive nestes dias um momento de expectativas, com a visita da Unesco para o reconhecimento do Geoparque. Vários são os eventos e os momentos de ansiedade em busca desta chancela. Os benefícios são enormes e oxalá nossos gigantes ou os gigantes de nossa Uberaba, a saber Chico Xavier, o zebu e os dinossauros, tragam para nós esta láurea tão aguardada.
Torço por isso, assim como torço para o competente José Humberto Henriques ganhar o Nobel de Literatura. Ele também merece essa distinção.
Uberaba tem outros gigantes e preciosidades desconhecidas e que precisam vir à tona rapidamente. O matemático Jacob Palis é um deles.
Quem sabe os gigantes não abram caminho para estes outros. Bem-vindos todos a Uberaba.
Em um mês de perdas para muitos de nós, em que familiares e pessoas queridas de uma vida se foram, e também entes partiram coincidentemente há mais tempo, trazendo marcas duríssimas para julho, temos espaços para algumas comemorações.
Neste mesmo julho, dona Josephina Mauad sopra suas velinhas e o nosso JM, idem. Este chega à boa ideia dos 51 anos; Mamãe continua fazendo mais que ontem e menos que amanhã e nos lembrando que sua vela nunca apaga. Que assim seja!
E, continuando no passeio pelo mês, alguns outros pontos chamam a atenção como a estreia mundial do filme “Barbie”, dividindo opiniões entre crianças, jovens e adultos, direita e esquerda, politicamente corretos ou não; infelizmente, como tudo nos tempos atuais, e pior, apenas gerando ganhos para quem produziu a película. É a velha e boa teoria do choro. Enquanto uns choram, outros vendem lenços.
A seleção brasileira feminina de futebol inicia a Copa do Mundo cercada de expectativas e já começa a ser equiparada à masculina, pelo menos no cuidado com os horários das partidas. As atividades começam depois dos jogos. Marta e companhia bem que poderiam trazer este título. Sei que é difícil, mas estamos na torcida. O arco-íris de julho tem espaço para todas as cores.
Ufa, julho, e ainda nem chegou agosto!
Karim Abud Mauad
karim.mauad@gmail.com