O imbróglio que ocorre entre Palestina e Israel tem deixado o mundo perplexo. O problema é antigo e tem em sua face mais recente o final da Segunda Guerra.
Eu não quero aqui entrar nesta polêmica pelo ponto de vista das diferenças históricas milenares.
Não sou a favor de nenhuma ação que envolva civis inocentes e os leve à morte, notadamente crianças, jovens, idosos e todos que perdem a vida de forma covarde e brutal. Nesse sentido, entendo a palavra terrorismo tanto pela ação quanto pela reação e isto não é de agora.
Relutei muito em escrever este artigo. Busquei informações. Encontrei na história e no passado a causa para tanta maldade e aflições. E lamento o flagelo a que estão submetidos palestinos e judeus, judeus e palestinos.
Neste período, nestas últimas semanas, percebi o tanto que faz falta a leitura, a base de estudos, enfim o caos que gera o não ter acesso a um bom livro de História.
Os rasos das redes sociais e neste caso, infelizmente a maioria e também infelizmente não só neste caso, estão tão desesperados por um lado, por reduzir tudo a direita e esquerda, que não conseguem inclusive discernir minimante o que está escrito na sagrada escritura, seja a nova ou a velha.
Os rasos da rede social enxergam comunismo e costumes em quaisquer destas atitudes e se apressam em divulgar vídeos e posts, a divulgar diálogos imaginários os mais disparatados possíveis. A pobreza de espírito e de caráter destes infelizes humanos, impede a todos de sofrer pelos pobres humanos que estão em Israel, na Faixa de Gaza e nas redondezas, sofrendo por conta desta imbecilidade humana.
A questão humanitária é posta sempre de lado e faz padecer os inocentes que perderam e irão perder a vida por conta deste inferno, perpetrado apenas pelo poder. A política rasteira, os interesses umbilicais, faz sempre os insanos e ambiciosos sacrificarem vidas de inocentes, apenas pelo mando e o poder de governar o povo. E os rasos ajudam mesmo à distância que esta barbárie se alastre e perpetue.
Neste espaço útil para reflexão, é interessante observar que não se comenta mais a Guerra entre Rússia e Ucrânia, o papel no mínimo deplorável da ONU neste e em todos os conflitos e de fato a nossa própria sobrevivência enquanto civilização.
A nossa intenção não foi discutir a fundo a situação dos últimos 75 anos na região conflituosa, que nos faz assistir hoje o extermínio de inocentes, mas nos fazer entender que não podemos resolver a questão da forma como hoje está posta.
Aos falsos valentes, heróis, de fato, vilões das redes sociais, não busquem uma vitória de Pirro. A boa informação é de fato fator relevante nesta contenda. A Paz efetiva é o único caminho e ela virá pela diplomacia, e não pelas armas. E aí será de fato em nome de Deus.