Setembro fecha trazendo a primavera, sem ser a primavera árabe, e com cara de verão. Uma chuva aqui e outra ali, e o calor e a escassez hídrica prevalecem.
Setembro fecha e o evento da ONU, em Nova York, demonstra o quanto precisamos rever conceitos e retomar a humanidade como valor e referência.
Setembro fecha e o Congresso Nacional, Assembleias Legislativas e Câmaras Municipais receberam um duro recado das ruas.
Setembro fecha e o jogo de direita e esquerda no Brasil e no mundo deixa expostas fraturas e explicitadas fragilidades e conflitos de interesses pessoais.
Setembro fecha e o “pintou um clima” abre espaço para “rolou uma ótima química”. O tempo dirá se teremos novos momentos.
Os fatos se desenrolaram e as situações vão se desenvolvendo e acontecendo, e acabam atropelando os atores e seus fiéis seguidores. Fazia tempo que as torcidas não se viam tão perdidas. Tinha gente séria defendendo blindagem e tem gente que se diz séria se afogando no rejeito das minas. A nova política se quedou para a velha, chamada a apaziguar e atuar em temas sensíveis como anistia, redução de penas, escândalos do INSS e por aí vai.
Os sinais trocados e a inversão de valores continuam. E quem diria que o interlocutor principal pelo Brasil nos Estados Unidos seria o dono da empresa símbolo dos primeiros governos da esquerda. Fina ironia ou sinal dos tempos? E olha que as bandeiras têm vermelho, estrelas e inclusive já foi reverenciada pelo líder da direita.
O xadrez da política não é para amadores. Este setembro que se fecha por aqui é um grande exemplo a ser entendido. Um fato não muda, o dinheiro para as campanhas de 2026 foram corrigidos e atualizados.
As inúmeras operações envolvendo o chamado PCC e que bateram às portas da Faria Lima nos permitem inferir que o mundo financeiro também não. O jogo é só para profissionais. Os mistérios das finanças continuam expondo diversas fragilidades e mostrando sua proximidade com a política e o crime organizado. Melhor parar por aqui, o máximo que fiz foi estudar teorias macroeconômicas e atuar observando cenários. Teoria nunca é prática. Na prática a teoria é outra.
O nosso estado das Gerais linca errado a Serra do Curral das Minas e o mandatário maior escorrega no português, na literatura e na casca de banana. Oxalá não seja rejeitado pelas lamas, inclusive as sulfurosas. O quadro é estranho e merece ser acompanhado. Não é novela, mas ainda temos cenas dos próximos capítulos.
E na terra de gigantes, os sítios aumentam, o Natal já começa, as eleições de 2026 são o assunto do dia e os investimentos carecem de energia.
Ainda assim, a vida segue seus passos e precisamos nos unir para voltar a valorizar a Engenharia Nacional. Sem esta turma não teremos crescimento sustentado, inovação tecnológica, infraestrutura, habitação, e isto impactará na saúde, educação, segurança e até no agro.
Engenharia é soberania na veia. Setembro se fecha e outubro se abre com a Soea (Semana Oficial da Engenharia e da Agronomia), e voltaremos ao tema.
Fica o tempo da reflexão e da busca pela humanização. Setembro se fecha...