Outubro finalizando, temperaturas altas e chuvas escassas. Preocupante. Mês muito quente no clima, mas infelizmente muito frio no plano eleitoral. Frio do ponto de vista propositivo, pois do ponto de vista da agressividade, baixaria e difamação está muito quente. Lamentável. Na rotina da vida cotidiana, continuamos perdendo vidas para a Covid-19, de forma acelerada, bem como no quesito Segurança, ainda estamos longe de um patamar mínimo que gere sensação de proteção ao cidadão. Estes dias tivemos um assalto à luz do dia em uma Unidade Básica de Saúde, por isto cuidado com promessas vãs. Nestas e em todos as áreas e atividades, falas nem sempre condizem com a prática. Temos muito a percorrer para atender as reais necessidades da população. O mesmo se aplica para Educação, Saneamento, Geração de Empregos, entre outros. Continuamos aguardando propostas nestas e nos demais setores atinentes à gestão pública, mensuráveis, implantáveis e exequíveis; tudo dentro da realidade orçamentária do município, estado e país. Quem as tiver que as apresente.... Lembrando, estamos a menos de 20 dias do pleito!
Nestas últimas duas semanas tivemos várias notícias preocupantes aqui e acolá, fora da discussão eleitoral de 2020, uma delas com relação a celeuma com uma eventual e possível vacina ou vacinação futura para minimizar o efeito Covid-19. Uma lástima! Aqui evidenciada que a preocupação com a população é nula. Somos meros números e estatísticas. E mais uma vez, o foco é unicamente a eleição de 2022. Um país não se constrói assim, apenas se destrói. Segunda onda de infectados à vista.
Outros temas importantes como as necessárias reformas fiscais, administrativas e tributárias já estão quase esquecidos, ou em banho-maria eleitoreiro. Preocupante demais, pois 2021 chegará com brutais problemas econômicos e financeiros de curto prazo, e sem quaisquer perspectivas de médio e longo prazo. Cenário propício para afugentar investimentos e investidores nacionais e internacionais, tão necessários para o crescimento e desenvolvimento sustentáveis. A questão ambiental não ajuda. A briga entre ministros do governo central corrobora isto. Aliás, é sui generis esta questão, pois neste atual governo as críticas e crises são internas. Oposição meramente expectadora do processo.
Nestes tempos sombrios, ainda temos uma eleição americana pela frente, com resultados que em nada beneficiarão o Brasil. Independentemente do resultado, mesmo com todos os nossos acenos tortos e ideológicos, abandonando o pragmatismo, a diplomacia e a soberania nacional. O Brasil já perdeu outra vez.
Estamos abarrotados de inseguranças sobre o que teremos pela frente em 2021. Na terra do Bem Amado, na cidade da “Utilidade Pública” Privada, das diferenças idênticas, ficamos incrédulos aguardando a Providência Divina. Deus parece cansado da nossa gente, por nossa culpa única e exclusiva. Nós fizemos como Eva, comendo o fruto proibido, orientado pela serpente no Paraíso, a despeito do Adão. E continuamente geramos o Pecado, mas deixamos de saber quem é o pecador, ou serão todos? Este foi o início de tudo. Atualmente nem isto conseguimos separar mais. Estão todos juntos e misturados, separados e misturados, juntos e separados... sei não. O Joio do Trigo, como separar? Por isto Deus se cansou. Não fazemos a nossa parte, não sabemos mais quem é quem no jogo político. Por isto, rogamos ao Pai, que interceda por nós. Só Deus na causa!
Karim Abud Mauad - karim.mauad@gmail.com