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Tarifas e anistia

Karim Abud Mauad
Publicado em 15/04/2025 às 19:24
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O abril veio, recheado de tarifas impostas aos países pelo presidente americano. Uma nova relação comercial se avizinha, pois, desde 1930, não se quebravam acordos, relações comerciais, bilaterais e de blocos como agora. O estica e encolhe permanece e a economia mundial sente todos os efeitos. E isto quase diariamente.

A situação é ruim para o todo, mas teve um enfoque maior na relação EUA x China e, por tabela, com México e Canadá. Idas e vindas, vindas e idas.

O Brasil tem se mantido mais à margem do processo, evitando exposição desnecessária.

Este jogo pode se transformar em oportunidade para o país e, se houver compreensão do processo, os danos tendem a ser menores por aqui. China, Japão e Alemanha, no processo.

Vamos aguardar as cenas dos próximos capítulos. E quem trabalha no mercado de ações: cautela e caldo de galinha, pois aqui é reflexo do mercado americano, hoje o epicentro do terremoto econômico.

Com relação à celeridade da dita anistia para o fatídico 08/01/2023, precisávamos separar os atos ocorridos no dia das penas aplicadas, e aí teríamos um entendimento mais claro do que de fato está em jogo. Hoje se pedem armas para combater assaltos e bandidos, portanto, contrassensos merecem ser analisados. O importante é entender a gravidade do rompimento constitucional e a dosimetria para o “baixo clero”, usado como massa de manobra, ou bucha de canhão.

O estado dos desastres com barragens vai bem... mal. Vejo um governador tentando surfar na onda, mas parece ter ao menos sete na frente dele. E vejo vídeos de senadores com prefeitos, que nos remetem a JK e Tancredo, para ficar no passado mais recente de representantes de fato. Oh, Minas Gerais, quem te conhece hoje... não reconhece mais.

E por aqui tivemos a prestação de contas dos 100 dias e reajuste zero para o funcionalismo municipal. O uso doméstico da política local mira única e exclusivamente na necessidade premente de voltarmos a ter representantes na Assembleia Legislativa de Minas Gerais e na Câmara dos Deputados. Urge deixar a miudeza de lado e trabalhar pelo Partido Uberaba.

E tudo vai caminhando sem lenço e sem documento. O Brasil e seus entes vão empurrando o tempo.

Um alerta: o que move governos e eleições é a economia. Tudo que vai acontecer em 2026 vai depender da situação econômica percebida pela população. O restante é marketing e estratégia de campanha. E a vida vai... e não volta.

Antes de encerrar, gostaria de lembrar que no nosso caso existem dois caminhos econômicos de impacto e passam pela água e pelo gás. Os nossos políticos que de fato destravarem estas pendências vão colher benefícios, pela geração de empregos, renda e tributos para os cofres públicos, carente de novos aportes.

E assim, vamos!...

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