Ufa, 2018 chega ao seu final! Um ano difícil, como todos de fato são. Um ano diferente em todos os campos, com ênfase para a área política e econômica.
Um ano em que tivemos perdas no campo pessoal irreparáveis. Entes muito queridos se foram. Enfim, um 2018 como poucos anos em nossas vidas, mas um ano que, principalmente, nos permite repensar a própria vida e nossa postura diante dela. Um ano que não será fácil esquecer, mas um ano para aprender...
No campo político eleitoral, o aprendizado veio na forma da condução do processo eleitoral por todos os atores envolvidos, notadamente votados e votantes. Tudo ocorreu de forma diversa do que ocorria até então, conceitos e dogmas destruídos, cobranças e mais cobranças, poderíamos até afirmar que foi a eleição das redes sociais. O que se esperar deste processo? Que as velhas práticas do uso e abuso do dinheiro arrecadado em impostos da sociedade civil, erroneamente denominado de dinheiro público, seja efetivamente aplicado em prol de todos, com eficiência, gestão e dentro dos melhores princípios dos direitos e deveres da cidadania, com responsabilidade moral e cívica. A corrupção é a face mais deprimente desses processos de improbidade, mas existem outros tão nefastos que corroem esses recursos públicos. Exemplos não faltam!
No campo econômico, o aprendizado veio com uma recessão perversa e um desemprego assustador, que por si só deveria fazer todos entenderem que desonerar o custo do emprego é necessário, que não se garante emprego com CLT e Justiça ou Injustiça do Trabalho, que o grande gerador de emprego é o pequeno, não mais a grande empresa, toda automatizada ou robotizada, num cenário de negócios que muda cada vez mais rapidamente, e, portanto, gerando a necessidade de novas relações de trabalho. O que se esperar desse processo? Que a sociedade entenda de fato este novo momento e a necessidade de se repensar esse processo, junto a todas as reformas já tão amplamente citadas nos meios de comunicação, inclusive aqui, em outros artigos. Em recente entrevista na televisão, o presidente nacional do Sebrae, Afif Domingos, foi taxativ “... quer um emprego? Gere ele...”. Por isso, creio no ponto de equilíbrio que recuperará, ampliará e permitirá a geração dos novos empregos tão importantes e necessários ao povo brasileiro.
No campo pessoal, o aprendizado ou a lição vem sempre pelo medo ou pela dor, infelizmente; quando perdemos alguém ou ficamos sabendo de alguém muito próximo com alguma doença incurável, juramos que faremos tudo diferente a partir de então. Novos hábitos, busca dos reais valores humanos, dedicação de tempo maior ao que efetivamente vale a pena e por aí vai. E aqui também cabe a pergunta: o que esperar deste processo? Que de fato entendamos que o verdadeiro Ano Novo ou Ano Bom só acontecerá se você, individualmente, estiver disposto a um Eu Novo ou Eu Bom. Todo ciclo precisa de uma nova postura. Eu recomendo a todos um vídeo que está circulando nas redes, do psicólogo clínico, escritor e palestrante Rossandro Klinjey, que esteve em Uberaba no dia 11/12/2018, numa parceria da Aciu/Sebrae.
Nos campos político e econômico federal, desejo um ciclo novo na Economia, com aquecimento dos investimentos, empregos e na redução da criminalidade. Na esfera estadual, que se coloquem as contas em dia, num primeiro momento, e no campo municipal, que se cuide da área central, onde um Calçadão está virando toboágua ou pista de boliche (tomara que não sejamos o pino humano a participar desse jogo!!). Nas três esferas, sem aumentos ou novos impostos de qualquer natureza. No campo pessoal, desejo a todos um novo e virtuoso ciclo e um 2019 repleto de mudanças internas, lembrando, como diz o vídeo, que o Sol nasce a cada dia para todos; portanto, cabe a você buscar a sua sombra. Um Feliz Novo Eu em 2019!
(*) Karim Abud Mauad
karim.mauad@gmail.com
