Alguns encontros não são apenas coincidências; são marcos que definem o curso de uma vida.
Mesmo tendo passado 28 anos, trago lembrança na memória do dia em que meus olhos te encontraram pela primeira vez.
Naquele momento, algo mudou. Eu não sabia o que era, mas o universo parecia ter se reorganizado para nos colocar no mesmo lugar, na mesma hora e, a partir daquele instante, comecei a aprender a te amar, minha Baixinha!
O tempo passou e, com ele, não foi apenas o amor que cresceu. Foi a compreensão, a parceria, a cumplicidade silenciosa que só quem vive uma jornada longa entende.
Foram os olhares que dizem mais que mil palavras, as mãos que se buscam naturalmente, os risos que ecoam pelas paredes da casa e os silêncios confortáveis. Foram os desafios que enfrentamos juntos e as vitórias que celebramos com a mesma intensidade.
Em cada passo, você esteve lá, com sua força discreta e seu jeito de ser que preenche o espaço de qualquer ambiente.
A jornada de 28 anos é um mosaico de memórias. É a história de um casal que construiu uma vida lado a lado, tijolo por tijolo, sonho por sonho.
É a prova de que o amor não é apenas um sentimento, mas uma construção diária, um compromisso renovado a cada amanhecer.
Você, com seu jeitinho menina, que te rendeu o apelido carinhoso, sempre foi gigante na minha vida. Gigante no coração que tem, na resiliência que demonstra e na luz que espalha por onde passa.
Olhando para trás, eu não consigo imaginar a vida sem você. Você é a âncora que me mantém firme e a vela que me impulsiona para a frente.
Você me ensinou a ser uma pessoa melhor, a ver a beleza nas pequenas coisas e a valorizar a simplicidade da felicidade.
O mais incrível de tudo é que, depois de tantos anos, ainda sinto a mesma emoção de quando te vi pela primeira vez. A cada dia, eu continuo aprendendo a te amar, “muitão”, “muitão”.
Marco Antônio de Figueiredo
Advogado, Articulista, Jornalista
e...
Eterno apaixonado