ARTICULISTAS

A carta de Uberaba

Ao acompanhar os principais jornais e telejornais, fico às vezes estarrecido com as notícias que reportam o crescimento

Marco Antônio de Figueiredo
Publicado em 20/09/2010 às 00:13Atualizado em 20/12/2022 às 04:14
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Ao acompanhar os principais jornais e telejornais, fico às vezes estarrecido com as notícias que reportam o crescimento da violência contra as pessoas, os animais, o patrimônio e a natureza em geral.

Poderíamos justificar tamanha quantidade de sangue derramado nos noticiários, expressando frases prontas e conceitos de comentaristas que divulgam fofocas e sensacionalismo barato sobre a violência urbana, espalhando que é aceitável tal prática em países como o Brasil, porque aqui funcionam mal os mecanismos de controle social, político e jurídico.

Assim como todo cidadão que se considera politizado, também fico assustado, mas sou obrigado a concordar que no Brasil as instituições são frágeis, imperando uma tradição cultural de violência.

O que mais vemos estampados nas primeiras páginas dos jornais de todo o País são os frequentes comportamentos criminosos graves, abrangendo todas as classes sociais, iniciando com os assassinatos, linchamentos, assaltos, estupros, pedofilia, tráfico de entorpecentes, disputa pelo território para distribuição de drogas, guerra de jovens bandidos, a corrupção dos políticos e infindáveis outros itens que poderíamos listar.

Preocupados com o que está acontecendo quanto à violência, foi realizado em nossa cidade, um seminário sobre Segurança Pública, coordenado pela União das Lojas Maçônicas de Uberaba e Região, no qual, após ouvir representantes de todas as classes sociais, dos três Poderes juridicamente constituídos, Comandantes das Polícias Federal, Militar, Civil e Guarda Municipal, advogados, comerciantes, industriais, estudantes, aposentados, etc., foi extraído um conteúdo prático e viável de combate à criminalidade, que foi intitulado “A Carta de Uberaba”.

Pelo que se vê, muita coisa está mudando após o seminário, apesar de existir aqueles que torcem contra o resultado positivo, talvez por ciúmes ou inveja, pelo fato de não ter participado do seminário, ou ainda, pelo fato de que, sempre abraçaram a teoria de que quanto pior, melhor!

Está estampada nos sites relacionados ao combate à criminalidade para quem quiser ver e acompanhar, a interação entre os comandos e comandados das polícias, em Uberaba, resultando em uma estatística promissora de redução à criminalidade, enquanto que, uma minoria da mídia ainda dá espaço para que marginais sejam exaltados como “Super- Heróis”, que sempre vencem e enganam a sociedade e os policiais, nunca sendo presos, quando deveria divulgar justamente o contrário, mostrando que a sociedade está unida, podendo contar com a ação, esforço e garra de nossos policiais, que agem interagindo entre si e, principalmente, com o Poder Judiciário, no combate à violência em geral.

Já passou da hora de parar de tratar os policiais militares como homens despreparados e que agem contra os propósitos da sociedade, deixando transparecer que, quem ainda propala esse tipo de informação, está totalmente alheio à verdade dos fatos e dados estatísticos verdadeiros, ou atende a interesses individuais de grupos que só têm a ganhar com os desgastes das corporações policias. Para estes, o ideal é que “tomem tempo hoje para homenagear o trabalho dos militares e os sacrifícios de suas famílias para garantir a nossa liberdade”- Barack Obama.

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