Manhã de domingo, 9h, sentado no espaço gourmet à beira da piscina, acabei de ler os artigos no Jornal da Manhã...
Manhã de domingo, 9h, sentado no espaço gourmet à beira da piscina, acabei de ler os artigos no Jornal da Manhã, escritos pelo amigo e mestre Padre Prata e pela não menos amiga, articulista e ativista Márcia Moreno.
Após a leitura fiz um paralelo com as colunas “Cá entre nós” de Alexandre Pereira e “Alternativa” de Lídia Prata, onde estão sempre alertando a população e dirigentes governamentais sobre o descaso em que se encontram o Estado de Minas, o Brasil e nossa querida Uberaba.
Pelo que li na coluna “Cá entre nós”, Uberaba é, comprovadamente, uma das melhores cidades para se viver, segundo a pesquisa da Consultoria Macroplan.
Mas digo que, para as pessoas que aqui vivem serem felizes, não basta somente bolsas família, casas do programa “minha casa minha vida”, BRT, promessas sobre o aeroporto de cargas e os desnecessários discursos sobre a planta de amônia.
As duas colunas acima citadas mostram a realidade do que acontece em Uberaba, apontando os erros e falhas, sempre apresentando soluções, alertando a administração e a população sobre as correções que devem ser tomadas de imediato, a curto e longo prazo.
Vale lembrar que o jornalista Alexandre Pereira em sua coluna no encerrar do ano de 2017, fez uma retrospectiva de como está Uberaba. Descreveu com maestria e fazendo um “Raio X” da situação atual e a morosidade em apresentar soluções, algumas com quase seis anos, desde a campanha de 2012, mas nada foi feito.
É necessário fazer essas constatações, pois este ano vamos escolher novamente os condutores dos destinos do nosso Estado e País para os próximos 4 anos, e para conseguir a cidade que queremos, é fundamental eleger pessoas qualificadas, sem os vícios adquiridos na Assembleia e Congresso, com um projeto político/social muito bem definido, aprovado e construído pelas mãos populares, que aponte para a solução dos problemas da região e de nossa cidade e não somente para doações com interesse em conseguir votos.
Mas... pelo que podemos ver, as velhas raposas estão de volta fazendo doações, barganhando votos em troca de liberações de verbas, indo de encontro ao que o Padre Prata escreveu em seu artigo “As cegonhas estão de volta”: “com as mesmas promessas de salvar a Nação, o mesmo refrão, a mesma desfaçatez, enquanto do nosso lado, a mesma desesperança”.
Não podemos esquecer das mentiras e marketing para ludibriar os eleitores, inserindo aqui, a frase que Marcia Moreno encerrou seu artig “Os que não conseguem se lembrar do passado estão condenados a repeti-lo, pois é alto o preço que se paga pelas mistificações. É hora de virar a página”.
Assim fico com a postura de não reeleger ninguém que tem mandato, como forma de “virar a página” e reparar os erros do passado. Como diz Saramago, no seu livro “Ensaio Sobre a Cegueira”: “Se podes olhar, vê. Se podes ver, repara”.
Marco Antônio de Figueiredo – Advogado e articulista