O caldeirão político já está fervendo em Uberaba, com as trocas de “ferpas” e farpas por parte dos prováveis candidatos. Multas são aplicadas aos chamados pré-candidatos, que extravasam os limites ditados pela lei.
Diante de tanto blá blá blá, o que se pode concluir? Quem tem razão ou maior chance de sobreviver à guerra das urnas em outubro?
Façamos um breve estudo dos últimos 16 anos de administração municipal. Antes temos que analisar a crise e o favorecimento da estabilidade econômica, sem deixar de ver também a abertura dos chamados PACs como fator predominante.
Duas letras do alfabeto, expostas em duplicidade, ou seja, MM e AA impõem como administradores e expoentes da situação e oposição aqui nesta terra abençoada por Deus, enfeitada com sete colinas, emancipada por Major Eustáquio, mas que conserva um cheirinho esquisito no ar, talvez por ser conhecido também, como “sertão da farinha podre”.
Nesta terra de grandes empreendedores, seus governantes insistem em pensar de maneira medíocre, mantendo uma quantidade exígua de cadeiras no Legislativo, aceitando ser inferior a outras cidades que crescem e pensam grande, como Araxá, Araguari, Patos de Minas, Coromandel. Se for concordar com a estupidez e insensatez daqueles que dizem amar Uberaba, mas votam pela permanência de somente quatorze vereadores, seria o mesmo que aceitarmos que daqui para frente temos que disputar o desenvolvimento com Água Comprida, Campo Florido, Delta, Conceição das Alagoas, etc.
Não bastasse a pequenez da mentalidade da maioria dos vereadores, os caciques da chamada situação e da oposição estão conseguindo destruir o pouco de ideologia partidária ainda existente, querendo demonstrar força, poder e um carisma que já não existem mais, devido ao desgaste natural provocado pelo tempo.
Mas se comparar os governos de Marcos Montes e Anderson Adauto, a que ponto se chegaria? Quem fez mais por Uberaba? Quem melhor divulgou nossa cidade? MM ou AA?
Deixo claro aqui que sempre fui do grupo de oposição a Anderson Adauto Pereira, desde os anos 70, mas é incontestável que a administração de AA comparada a de MM, seria igual comparar um luta de um menino franzino com um campeão de Vale Tudo.
Nos últimos quase oito anos, Uberaba cresceu como nunca, viabilizando a abertura de novos postos de trabalho, implantação de novas indústrias, cuidados com a infância e com a terceira idade. MM em seus sete anos e meio de governo, muito projetou e pouco fez; AA pouco projetou e muito fez; MM abandonou sua cidade e seu grupo político, indo para BH, visando sua candidatura a deputado federal; AA está cumprindo até o fim o mandato que o povo de Uberaba lhe confiou; MM lembra de seus companheiros, principalmente na época de eleições; AA não abandona seus companheiros e a cidade que o elegeu como prefeito, caminhando com eles até o final da jornada que lhe foi outorgada.
Assim, como opositor, mas sem radicalismo, concluo que Anderson Adauto Pereira foi e está sendo melhor para Uberaba.