ARTICULISTAS

Aconteceram tantas coisas...

Marco Antônio de Figueiredo
Publicado em 02/06/2014 às 09:11Atualizado em 19/12/2022 às 07:30
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Chegamos ao mês de junho. Metade do ano de 2014 já se foi e parece que ainda nem começou, pois o mês de junho é o mês da Copa do mundo e tudo vai girar em torno disso.

Neste pouco mais de 150 dias aconteceram tantas coisas... Recebemos inúmeras informações; vivenciamos momentos de alegrias e tristezas, muitas vezes mescladas de satisfações ou decepções.

Neste espaço de tempo, entre o início do ano até agora, os acontecimentos que mais marcaram foram as despedidas definitivas de entes ligados por laços de amizade e afinidades culturais. Também foram marcantes as alegrias e decepções de pessoas que fizeram parte de nosso dia a dia no ano de 2013, quando alguns demonstraram verdadeiramente apreço e fidelidade, enquanto outros foram galgar caminhos diferentes, não sendo fieis à amizade a eles dedicada e empenhada, mostrando o esforço, quando não, lutando para abrir portas e caminhar pelas longas e estreitas estradas da vida política.

Nestes mais de sessenta anos de vida, aprendemos, pelo menos um pouco, a separar o joio do trigo; a fazer a leitura da sinceridade; a diferenciar a lágrima de alegria daquela que nos fere o coração; a aproximar daqueles em que nossas ideias e jeito de ser entrelaça a empatia e a afinidade; aprendemos que não podemos ter medo de dizer um NÃO, sendo esta resposta os anseios do momento. Aprendemos que, como disse William Shakespeare, “não importa o quanto você se importe, algumas pessoas simplesmente não se importam.” - “Aprendi que não posso exigir amizade e compreensão de ninguém... Posso apenas dar boas razões para que gostem de mim... E ter paciência para que a vida faça o resto...”

Aprendemos também que podemos escolher o nosso destino e, através de certas ações, caminhar firme em direção a ele, com marchas e contramarchas, assim como não podemos controlar as situações que vivemos, pois algumas não dependem da nossa vontade. Aprendemos que podemos explodir, mas há maneiras de demonstrar o que nos aflige sem que nossa ira destrua tudo ao nosso redor.

Assim, repassando como um filme os acontecimentos que marcaram o primeiro semestre, pude encontrar alguns “Judas” que venderam a nossa amizade e fidelidade por algumas “500 moedas” e a ambição de ver seus desejos egocêntricos realizados a qualquer preço. Talvez tenha feito isto por influência de más companhias ou por estar sob o efeito do veneno da “mosca azul” que alucina e cega alguns candidatos que passam a viver na certeza do “já ganhei”.

Por outro lado tivemos a oportunidade de conviver, aproximar e reaproximar de pessoas que buscam com garra, humildade, honestidade e verdadeiro espírito de companheirismo e afinidade, uma vitória coletiva e não politiqueira. Assim, poderia dizer que dá para concluir que nestes dias, a vida foi feita de retas e curvas, norteando nossos corações a se entrelaçarem com outros corações em busca de razões maiores e que se nós crescemos com os golpes duros da vida, também podemos crescer com os toques suaves da afinidade com outras pessoas.

 

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