ARTICULISTAS

Atos de corrupção

Marco Antônio de Figueiredo
Publicado em 06/06/2011 às 00:56Atualizado em 19/12/2022 às 23:56
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Os fatos corriqueiros do dia-a-dia nos fazem refletir sobre os mais variados pensamentos. Questionamentos mil surgem relampejando em flashs de imagens difusas e distorcidas provocadas pelos noticiários sangrentos dos telejornais, onde impõem o grito ensurdecedor apelando pelo socorro que nunca chega.

O fatos nos impõe “goela a baixo”, a todo momento, sons e imagens de brigas, corrupção, devastação, discordância, miséria, fome, morte, imprudência, negligência, traições e uniões desconexas, sejam elas animais, comerciais ou sociais.

Estamos sendo obrigados a conviver com mentiras e falcatruas de todas as estirpes, sob o pretesto de que haverá compensação para todos que acreditam em um desenvolvimento sustentável, na solução negociada dos conflitos, no respeito às liberdades democráticas e nos direitos humanos.

Chegamos a “engolir seco” quando ouvimos aqueles enganadores “travestidos” de políticos honestos, que fazem parte de organizações “não-governamentais” , fazendo reuniões com associações de bairros, sindicatos e outros agrupamentos mais, utilizando de uma falácia convicentemente enganadora, mas que resultará, em breve, em uma escalada sem limites, para o aumento descontrolado do efeito estufa, do aquecimento global, da deterioração da camada de ozônio e a ploriferação nuclear.

Chega a dar ânsia e dor no estômago em qualquer cidadão honesto, ver que algumas ou alguns formadores de opinião, se sujeitam a pipocar notinhas implantadas de forma asquerosa e nojenta, visando encobrir atos de corrupção, colaborando para o crescimento desenfreado desta podridão fétida em que se encontra grande parte da sociedade brasileira.

Muitas vezes somos obrigados a “fazer de conta” que acreditamos nos atos institucionais promocionais, publicados graciosamente, durante meses, em empresas comerciais particulares, em troca de nada e sem nenhum interesse, assim como na bondade e patriotismo de ministros que largam contratos milionários para se dedicarem à vida pública. Não precisa nem mencionar é claro, aqueles que deixam Ministérios de projeção nacional, para se dedicarem a cargos executivos nas cidades do interior. Quanta “bondade e demonstração de dever cívico cumprido”.  Por favor, poupem os “cidadãos” desta orgia da corrupção política!

Enquanto isto, a maioria dos brasileiros continua vivendo o que Belchior afirmou em sua cançã “Eu sou apenas um rapaz latino-americano, sem dinheiro no banco, sem parentes importantes e vindo do interior...mas sei que tudo é proibido... palavras, são navalhas e eu não posso cantar como convém sem querer ferir ninguém... Mas não se preocupe meu amigo com os horrores que eu lhe digo. Isso é somente uma canção. A vida realmente é diferente! A vida é muito pior...”.

Na verdade sou apenas um “rapaz” que “queria ser como os outros e rir das desgraças da vida, ou fingir estar sempre bem, ver a leveza das coisas com humor”, conforme diz a música do conjunto musical Legião Urbana.

Por isto, posso dizer que sou aquele que sempre fui, mas um pouco mais experiente e calmo. Às vezes, criando ilusões e acreditando na força do amor. Defendendo dos chutes daqueles que me invejam, mas feliz por vencer a escuridão da morte e voltar com muito mais força e coragem para lutar contra os atos de corrupção.

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