Como dizia o poeta, “já fiz coisas por impulso, já me decepcionei com pessoas quando nunca pensei me decepcionar. Já perdoei erros quase imperdoáveis...
Como dizia o poeta, “já fiz coisas por impulso, já me decepcionei com pessoas quando nunca pensei me decepcionar. Já perdoei erros quase imperdoáveis, tentei substituir pessoas insubstituíveis e esquecer pessoas inesquecíveis. Mas vivi, e ainda vivo! Não passo simplesmente pela vida…”, por isso não dá para aceitar tantos mandos e desmandos. A política a cada dia que passa se afunda mais nessa fossa sem fim. Escândalos e mais escândalos sem contar o superfaturamento de obras inacabadas e intermináveis; funcionários e viadutos fantasmas; campanhas extemporâneas e o milagre do PAC; ministra guerrilheira e sorriso artístico falso; um filme e o ano eleitoral; isto é Brasil? A Justiça condena, mas continua sem “eira e nem beira” a festa das inaugurações de obras e liberações hilariantes de verbas para fazer da ministra a verdadeira imagem de “santa protetora dos velhinhos, dos necessitados dos vales-esmolas, e dos afortunados dos esquemas como o mensalão e usuários do cartão coorporativo da presidência”. Uberaba foi salva por uma “mentira oficial sobre o céu de brigadeiro” de fazer parte da interminável lista de inaugurações de obras inacabadas e inexistentes que já foram pagas antecipadamente, se não tudo, pelo menos parte. Afinal, isso não poderia acontecer na terra de Major Eustáquio e de Chico Xavier. Esta sociedade ordeira, culta, empreendedora, religiosa e defensora da honestidade, jamais aceitaria um ato de corrupção ou conviver com pessoas, ou suspeitas de práticas ilícitas em nossa cidade. Isto certamente envergonharia aqueles que realmente são honestos. Nessa festança de vai e vem de acusações e descaramento de que nada vê, nada ouve e nada se fala, a fábrica de sopas e pizzas à moda brasileira vai engordando as carteiras e malas dos banqueiros, senadores, deputados federais, administradores corruptos, traficantes de drogas e ideologias políticas, e muitos outros. Éuma festa completa, paga com o dinheiro suado dos impostos arrancados sob pena de prisão por sonegação, regada a viagens ao exterior com familiares, amantes, namorados e enamorados, compras com cartões coorporativos, montagens de estruturas para inaugurações, troca de cortinas com panos importados, pelo menos duas vezes por ano, nos “palácios planaltinos”, etc.. Ainda bem que, como dizia Cazuza, “não me convidaram pra esta festa pobre, que os homens armaram pra me convencer, a pagar sem ver toda esta droga que já vem malhada antes de eu nascer...“Brasil! Mostra tua cara, quero ver quem paga pra gente ficar assim”.