Poderíamos começar este artigo plagiando inúmeros ditados ou jargões populares que certamente encaixariam de forma perfeita no “momento histórico” em que vivemos. Sabemos que é “agora ou nunca”, a oportunidade de Uberaba conseguir o que sempre almejou, depois de ser o palco do encontro dos grandes “Josés” da política brasileira, transformado este momento histórico num hiato temporal. Estiveram em nossa querida “princesa do cerrado triangulino”, nada mais e nada menos do que, o vice-presidente da República para “Alencar” conquistas que realmente trarão benefícios para a nossa cidade, além de contar também com a presença de um pré-candidato à presidência da República que, entre “serras” e “neves”, fez promessas tímidas dentro do campo político, enquanto a vizinha cidade “rainha deste Sertão sempre esquecido pelo governo estadual”, conseguiu arrancar promessas de ver elevado seu aeroporto à classe internacional, com duplicações de “BRs”, gasodutos e todos os dotes que uma noiva, que possui o segundo maior colégio eleitoral de Minas Gerais merece. Quanto a Uberaba, vista até hoje pelos governos federal, estadual e municipal como a Gata Borralheira do Serrado da Farinha Podre, só restou ficar mais alva que a Branca de Neve, enquanto seus sete anões, todos com os pires e chapéus nas mãos, mais uma vez continuam tentando esmolar as quirelas que sobraram do banquete servido com todo requinte, no salão nobre da Corte Política do Triângulo Mineiro, instalado a pouco mais de cem quilômetros desta terra Zebuína. Todos os sete anões deste rincão sem igual que representam a nossa cidade sempre crucificada pela madrasta capital, sendo quatro federais, dois estaduais e por último, o zangado que tem linha direta com o Palácio do Planalto Central do Brasil, estão mais é querendo aparecer na foto, sempre ajoelhados, catando as sobras e esmolas do rateio politiqueiro, buscando de todas as formas se fazerem vistos, para talvez quem sabe, caso não sejam reeleitos, lutem para conseguirem um carguinho no segundo ou terceiro escalão. Mas Uberaba sempre recebeu e presenteou com honrarias, diplomas e medalhas, os “Josés”, as “Marias” e os “tomates” que deveriam ser grandes políticos que tivessem dispensado pelo menos alguns minutos de seus preciosos tempos e influências em prol do crescimento, progresso e bem-estar de nosso município. Seria ótimo se fosse verdade e não apenas um sonho, as conquistas e não promessas eleitoreiras acompanhadas de beijinhos em crianças, sorrisos estilo propaganda de TV e tapinhas nas costas. Mas onde estão as grandes obras que seriam implantadas em Uberaba e cidades do entorno, incorporadas sem distinção de classes sociais, raças, poder aquisitivo, ou valores de VAF, ICMS, IR, IPVA, e outros trocentos impostos e taxas? Não adianta sonhar. Diante do quadro político atual só nos resta pedir a Deus que tenha piedade de nós para que possamos ter muita paciência e esperar que o povo perca a inocência e vote em outros candidatos com a intenção de renovar o Congresso, a Assembleia Mineira e todo o quadro político nacional, afastando definitivamente estes políticos que só sabem fazer a política de forma politiqueira no enorme caldeirão da politicagem.