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Canalhice é que não falta...

Marco Antônio de Figueiredo
Publicado em 15/09/2014 às 10:15Atualizado em 17/12/2022 às 03:40
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 Canalhice é que não falta...

Nem a valsa de 15 anos do novo milênio foi dançada e o meio político já tem estória e história para ser lançada no caldeirão do inferno.

Canalhice é que não falta nesse meio. Mas é de se esperar, pois se estudarmos o princípio da criação do universo, descobriremos que pouca coisa ou quase nada mudou neste lamaçal chamado “meio político”.

Tudo começou quando Deus criou o céu, a terra, o mar, as sementes, o sol, a lua, os animais, o homem e a mulher. Tudo na mais perfeita desordem e caos, assim como acontece nos dias de hoje. Aliás, nos dias de hoje, pelo menos lá pelas bandas do País do Nariz Tupiniquim, já existem a cerveja, o churrasco, o cavaquinho, a popozuda e o político. Ainda bem que tem, porque, como diria meu amigo Julio Bernardes, “fim de semana sem essas coisas não tem a menor graça”.

Diz outro amigo, estudioso da “teologia política”, que o primeiro político criado por Deus foi Adão, pois na primeira oportunidade traiu seu Criador, quando em companhia de uma mulher, é claro, ele comeu, não só daquela árvore proibida, mas também todas as outras macieiras. Logo, além de ter sido o primeiro político, foi o primeiro canalha e o primeiro bandido corrupto. No paraíso se formou a primeira coligação política entre a serpente, Adão e Eva!

Depois desse trio, a história emplacou milhões de exemplos de canalhas políticos. Daria para escrever uma coleção de livros do tamanho da Barsa só com histórias de falcatruas, corrupção, envolvimento e violência com mulheres. Dentre os mais famosos citamos Calígula, Borgia, Mao Tse Tung (que só “namorava virgens”), Hitler, Napoleão, Bill Clinton, que sozinhos, encheriam a biblioteca.

No cenário brasileiro, a coisa ainda é pior. Desde Cabral, que com raras exceções, uma cambada de canalhas domina o poder. Quem acompanhou Cabral? O que dizer de um Caramuru que gostou de ser chamado de filho do trovão para corromper a índia Paraguaçu? E o nosso baluarte da independência, Dom Pedro I, que em parceria com a Marquesa de Santos maquiou, na época, a contabilidade do Brasil? A escravatura... a Lei Áurea... a Lei Maria da Penha... Nossa revolução de 64! E a atual democracia que vive do toma lá – dá cá? E os candidatos desta terra, que dizem os comediantes e os cronistas em forma de sátira, que é abençoada por Deus e bonita por natureza?

Temos que dar o primeiro passo e estudar a vida de cada um desses pretendentes a futuros membros das “Cavernas da Gestão da Corrupção e Degradação Moral”; saber se eles realmente gostam de sua cidade, para, das duas uma, ou deixa tudo continuar nesta latrina emporcalhada, ou começa a excluir os canalhas corruptos, os enganadores da população que divulgam obras e feitos do passado, como tendo sido somente ele quem fez e, nada fez.

Como canalhice é que não falta nesta terra de Cabral, a maioria dos candidatos não tem currículo, tem folha corrida ou “capivara”, nada tem a apresentar e ainda se esconde atrás das imagens daqueles, que em um passado não muito distante, alguma coisa fizeram para a população.

 

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