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Candidatos prêt-à-porter

Marco Antônio de Figueiredo
Publicado em 30/06/2014 às 11:24Atualizado em 19/12/2022 às 07:05
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Não precisa ser profundo conhecedor do ramo da moda, para comparar as pretensas candidaturas para as eleições 2014 e o mundo fashion prêt-à-porter, que é aquele tipo de roupa vendida em larga escala, não confeccionada sob medida e muitas vezes chamada de “vendas no varejão”.

Na verdade, são roupas que pela qualidade necessitam de serem vendidas rapidamente, precisam agradar a maioria da população, quer seja pelo preço baixo, quer seja pelo modismo do momento, como agora, durante a copa do mundo, com o verde e amarelo, que para garantir as vendas, as grandes “maisons” enfiam “goela abaixo” uma “tsunami” de comerciais com a finalidade de ditar a moda.

Para isso usam até alguém com ‘sobrenome importante’ e que faz presença constante nas colunas sociais, dizendo que aquela “coisa” é bonita de se usar, correndo assim, menor risco de “pagar mico” e ainda se tornam fashion.

Por aqui, nesta terra que os opositores relutam por continuar em um curral sem projeção mundial, endeusando a imagem zebuína, surge a vitrine de candidatos prêt-à-porter ou “prontos para levar”, fabricados em série, “brotando aos montes” como os queridinhos da mídia; os shereks com a mais pura e falsa simpatia aos mais necessitados; os “lexs luthors” que tentam jogar “criptonita” contra a Legião do Bem; os “charadas”, com aquela risada enganadora, tentando se passar por “bons rapazes”, mas é só “moda passageira - pronta para levar”, pois após as eleições vestirão novamente a “casaca de vison”; os parasitas, que no período de eleições se comportam como tal; os “lulas molusco” com aquelas “cabeças pensantes” em mentir, apresentado resultados inexistentes; os “bafos de onça”, que usam a mídia para divulgar obras e feitos como concluídos, mas que na realidade, nem foram projetados.

Existem outros candidatos relacionados aos personagens infantis da listagem dos “malvados”, mas pelo caminhar da carruagem política e na visão de alguns que ditam a moda por estas bandas da Farinha Podre, parece que é necessário votar em um candidato “chique”, fabricado pela mídia, mesmo sendo ele somente um político do tipo “chato”, um parasita que não faça nada por Uberaba, e saiba somente chupar o sangue e os votos dos uberabenses.

Assim, sem entrar no mérito se o filho do gato, gatuno é, ou se filho de corrupto também o será, chegamos a esta ridícula tendência da moda política tacanha e “zebulóide”, como diz minha amiga Fabiana Silbor. Digo isso sem me debruçar sobre as “qualidades” individuais de cada candidato, pois se assim o fizer, mudo desta terra que tanto amo.

Dando uma olhada nas redes sociais em que aparecem alguns candidatos, me dei conta da absurda realidade que vai “rolar” nas campanhas eleitorais deste ano. Dá para imaginar de onde virá e para onde irá tanto dinheiro. São “zilhões” de reais que vão se despejar nessa cachoeira eleitoral. Enquanto isso, o povão, os “zé-manés”, sedentos por um emprego, engrossam as filas dos que são pagos para empunhar bandeiras dos candidatos escolhidos, mas por quem não queriam que escolhessem.

 

 

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