Acabou o carnaval... Começou o ano de 2013!
Acabou o carnaval... Começou o ano de 2013! Afinal terminaram as comemorações da mais alegre das festas pagãs em quase todo o Brasil, com exceção da Bahia e do Nordeste, onde o carnaval dura o ano todo.
Aqui na terra de Major Eustáquio, de longe se ouvia a marchinha “Oi, abre alas que eu quero passar”; cantada e encantada pelo grupo do prefeito Paulo Piau, que a pouco mais de um mês administra a cidade de Uberaba, com o compromisso de engavetar o estigma da capital mundial das multas e o odor do sertão “da farinha podre!”, procurando transformá-la na “cidade maravilhosa, cheia de encantos mil, cidade maravilhosa, berço do “zebu e das lindas “colinas”, que vivem n’alma da gente... Jardim florido de amor e saudade... “Terra que a todos seduz... Uberaba ninho de sonho e de luz”.
Mas nem tudo foram flores neste carnaval, pois o bloco dos inconformados se reuniu, como sempre, nas caladas das noites carnavalescas, rindo da desgraça deixada pelos quatro cantos, como se isto fosse um troféu recebido por um ditador, pois massacra toda a população e satisfaz o ego maligno de todos os psicopatas.
Pelo que lemos nos jornais, lá no bloco dos derrotados, o comando ficou com o jardineiro de cabelos cheios de luzes e mechas grisalhas, enchendo de ideias mil os inseparáveis amantes de ideologias e trapaças, mas se apresentando com um olhar embaçado diante dos erros e fracassos que estão brotando nos jardins da incompetência, que sempre ficaram escondidos atrás das características de sua personalidade.
No bloco do “já foi alguém um dia”, o “cordão dos puxa-sacos” desfilou pelas sarjetas esburacadas pelo programa água – que de viva não tem nada, cantando a marchinha ao Seu Rei: “Reapareceu a Margarida, olé, olé, olá; no festival,veio pra se desfolhar neste carnaval...Tão formoso, ao chegar, destruiu-se e não viu margarida passar!”
Mas o carnaval se foi! “Canta, canta minha gente. Deixa a tristeza pra lá. Canta forte, canta alto, Que a vida vai melhorar.” Sabemos que estamos enfrentando o furacão que destruiu o incentivo, a autoestima, o tesouro municipal, sobrando para o uberabense remendar, consertar, inovar, viver, sorrir, olhar para frente e enterrar os “zumbis” que insistem em bancar os “mortos vivos”.
Acabou o carnaval, mas vamos poder cantar: “quanto riso! Oh, quanta alegria! Já se foram os “mais de mil palhaços do salão” e agora vamos viver uma nova vida, pois “quem sabe, sabe, conhece bem, como é gostoso gostar de Uberaba”. Deixa de lero-lero, o lero-lero da inveja dos derrotados, por favor, pois o nosso “lero-lero” “é diferente e o clima aqui é muito quente e a gente, pra desabafar, canta o hino da vitória, até o sol raiar”, a canoa não vai virar, olê, olê, olá... com certeza, vamos chegar lá!