A cada dia que passa, nós cidadãos brasileiros, repudiamos mais o ordenamento político que aí esta.
Em todas as camadas políticas encontramos aqueles que afrontam o cidadão, faltando com o respeito perante àquele que representa e de quem recebeu o voto, mas nada faz para melhorar a situação crescente de violência; age com desprezo à educação e assiste de camarote à queda vertiginosa do sistema de saúde, comparada a um doente com morte cerebral.
As eleições municipais se aproximam e muitos deputados, sejam eles estaduais, federais ou até senadores, pretendem licenciar-se de suas funções para serem candidatos a prefeitos, numa demonstração que é bem melhor gerenciar milhões de reais dos cofres municipais, que nadarem nas mordomias palacianas das capitais.
A estes políticos de carreira, investidos em seus atos de narcisismo – (antes que algum “borra-botas” queira responder, refiro-me aqui a Narciso, personagem da mitologia grega) – toda a população clama para que eles, deputados, prefeitos, vereadores, governadores e senadores trabalhem e façam algo que não sejam projetos em prol do banditismo, da impunidade ou da depravação social.
Tenho implorado a Deus que abra a cabeça da população deste arraial da farinha podre e de todo o País, para que votem com consciência e contra os “caciques políticos”, que agem cortando ou aumentando as verbas e trabalhos da “máquina” administrativa, conforme a necessidade de angariar votos, agindo como coronéis, tornando-se temidos.
Aqui pelas “bandas” de um “reino” encravado entre sete colinas e cercado por cidades pólos, com administrações invejáveis que promovem crescimento e também desenvolvimento, certo cacique ou quem sabe um coronel-caudilho, com ideias “Kadhafianas”, desde o início de seu governo reuniu lideranças em determinadas tribos, determinando que todos trabalhassem visando neutralizar os partidos políticos, os sindicatos e toda e qualquer forma de oposição.
Assim, no caldeirão escaldante da política, a prepotência e o narcisismo reinante entre os “pajés” intocáveis, responsáveis pela escolha dos despreparados “caciques” que buscam o tesouro da aldeia dos Smurfs, correm o risco do “bruxo Gargamel”, com posicionamento “hitleriano”, emplacar seu fiel gato “Cruel”, ao convencer alguns “chefetes”, através de cargos em que poderão “mamar nas tetas” inesgotáveis do serviço público. Por outro lado, o amadorismo, a ganância em busca do “cabide de empregos” e o egocentrismo da suposta oposição, são fatores fundamentais para a derrota em outubro de 2012, fato que, até então, é incontestável.