Estamos assustados com este ódio que está crescendo entre pessoas amigas, parentes, colegas de trabalho, vizinhos, etc...
Estamos assustados com este ódio que está crescendo entre pessoas amigas, parentes, colegas de trabalho, vizinhos, etc., por causa dessa “politicagem imunda” e diante da disputa dos Poderes Judiciário, Legislativo e Executivo, para ver quem é mais forte ou quem pode mais.
Creio que por falta de estudar a história do Brasil República e desconhecer os governos Sarney, Collor, Itamar, Fernando Henrique e Lula, as mentiras, criatórios de rãs, vampiros, ratos de esgoto e vermes que só querem sangrar os cofres públicos, é que muitos, sem saber por que, vão às ruas por mudanças.
E agora José, Mané, Maria, Zezé e demais brasileiros? E se o impeachment da Dilma se concretizar, quem assume? Sabemos que com a saída da Presidente, quem assume imediatamente é o vice. A Constituição de 1988, assim determina. Na impossibilidade de ambos, são chamados, os presidentes da Câmara dos Deputados, do Senado Federal e do Supremo Tribunal Federal, respectivamente.
Pelamordedeus!!!!! Vai que o STF anule as eleições! Aí que a coisa desanda de vez! Tirando o vice, quem estaria preparado para assumir a Presidência? Meu Santo Expedito, santo das causas impossíveis! É isso mesmo? Então parem as passeatas e as concentrações imediatamente! Vamos organizar o depois primeiro!
Vamos instalar a Operação “Banheira de Hidromassagem” para apurar as denúncias do Metrô de SP/CPTM, o afastamento de Ministros por beneficiar empreiteiras, o caso Ranário, a Operação Navalha, os Vampiros, os Anões do Orçamento, os Sanguessugas, Estatais, duplicações de estradas federais e estaduais, Pedágios, utilização de aviões da FAB, etc. e outros tantos etc.
Como disse Carlos Drummond: “E agora, José? A festa acabou, a luz apagou, o povo sumiu, a noite esfriou, e agora, José? E agora você que é sem nome, que zomba dos outros, que faz versos, que ama, protesta? E agora, José?
Basta buscar na memória que também houve comoção popular pelas Diretas Já e pelo impedimento de Collor. E depois... a alegria e a felicidade já existiram na empolgação, mas... pouco tempo depois...,"a festa acabou". Em seu lugar ficou a escuridão, o vazio que estamos vivenciando... o frio, o abandono e nós, os Josés, os Manés, as Maria vai com as outras... ficamos só. E agora?
Não basta pensar só no agora e que depois damos um jeitinho... que depois ‘a gente “tira também”, se for preciso’. Sejamos mais que os “Josés”, de Carlos Drummond, condenados pela sociedade ao esquecimento, sem a oportunidade de realizar as pretensões. Josés que gritam, mas acabam com sua voz sufocada pela empáfia e indiferença dos togados capitalistas, deixando-os arrastando pela vida sem saber onde vão chegar.
Como já disse Chico na época do militarism "tem dias que a gente se sente como quem partiu ou morreu, a gente estancou de repente ou foi o mundo então que cresceu... A gente quer ter voz ativa, no nosso destino mandar, mas eis que chega a roda viva e carrega o destino pra lá...” Cuidado!
Marco Antônio de Figueiredo
Advogado e articulista