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É bom saber...

Marco Antônio de Figueiredo
Publicado em 07/04/2014 às 11:27Atualizado em 19/12/2022 às 08:18
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 Ideias mil borbulham meus pensamentos. Momentos de alegrias, felicidades, certezas e dúvidas, tensões e descobertas, decepções e alívios mesclaram a semana que passou. A solução, como sempre, foi buscar a “Tecla Delete” descrita no artigo de ontem, pelo amigo e mestre Padre Prata. No isolamento da madrugada pude ter um encontro mais reservado e próximo com o “Comandante” responsável por apertar o “Delete” de nossas preocupações e dissabores da vida. Assim, em um diálogo longo e maravilhoso, me foi mostrada a opção de colocar as páginas da vida dentro do “layout” necessário, com as margens certas, as anotações corretas, respeitando as “bordas”, fazendo as “marcas d’água” com os brasões conquistados, números de linhas para cada dia, o “espaço” de tempo, inserindo “clip-arts”, cabeçalhos e rodapés; imagens e gráficos, mas sempre de olho nas revisões necessárias para correções da “ortografia” e “concordâncias” aplicadas.   Assim, em comunhão total com Aquele que sabe como e quanto usar o “Delete”, mas que também tem todo o teclado e o monitor à sua disposição, pude sentir o quanto sou um ser privilegiado e abençoado por Ele.    Entre pensamentos que brotam sobre os atos e fatos momentâneos, me senti vivenciando o desabafo de Oswaldo Montenegro, quando escreveu que a força que tenho não me impeça de ver o que anseio e não me tapem os ouvidos e a boca, porque metade de mim é o que eu grito e a outra metade é silêncio. Que as palavras que falo sejam respeitadas como a única coisa que resta a um homem inundado de sentimentos, pois metade de mim é o que ouço e a outra metade é o que calo. Que a minha vontade de ir embora se transforme na calma e na paz que mereço; que a tensão que me corrói seja um dia recompensada, porque metade de mim é o que penso, mas a outra metade um vulcão.   Ao sair da varanda e entrar em casa, levantei novamente os olhos aos céus para agradecer aquelas joias entregues sob os meus cuidados pelo Criador e que estavam ali descansando. Meus filhos... Fico observando os dois pequenos, Vitor e Samara... Tão iguais e ao mesmo tempo tão diferentes... Deleito-me ao vê-los adormecidos, lindos... Joias raras escolhidas por Deus dentre suas pedras mais preciosas... Não existe coisa mais linda do que criança rindo ou chorando, correndo ou dormindo.    Saí da porta do quarto dos meninos para ficar por horas admirando a “Caixa Forte” da minha vida, aquela que Deus escolheu para ser minha “estrela derradeira, amiga e companheira, infinito de nós dois”. Minha Regiana é a prova maior de que a vida é a arte do encontro, embora cheia de desencontros.   O dia começa a clarear quando me aproximo da “minha Baixinha” e com o olhar digo que quando a vi pela primeira vez já sabia que minha alma precisava de companhia. Sabia que a ternura vivia em algum lugar de meus olhos. Sabia que existia o ser feliz, o bem querer e o querer bem. Sabia que existia você com todos os toques, cheiros, gostos, olhares e magias. Sabia que meu amor é você.   Hoje começa uma nova semana, mas é bom saber que não estamos sozinhos para recomeçar!

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