ARTICULISTAS

E os deputados? O que fizeram?

Marco Antônio de Figueiredo
Publicado em 10/02/2014 às 11:35Atualizado em 19/12/2022 às 09:05
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É assustador, mas o tempo está passando mais rápido que o pensamento! Janeiro já se foi e sem perceber, estamos quase na metade de fevereiro e quando menos esperarmos, lá se foi 2014. Quando quis tirar férias, elas acabaram.

Mas, mesmo tirando somente cinco dias sem trabalhar em minhas férias de janeiro, aproveitei o tempo para conversar com meu amigo Padre Prata e dele receber de presente um livro com uma dedicatória que me faz ter taquicardia de emoção e agradecimento, toda vez que leio.

Como sempre, o tempo que passo conversando com este inigualável Mestre, é como se estivesse novamente nos bancos acadêmicos das melhores universidades do planeta, face aos ensinamentos transmitidos por este dedicado imortal da Academia Triangulina de Letras, articulista do Jornal da Manhã, Sacerdote e pescador imbatível.

Além do Padre Prata, também tive a oportunidade de trocar ideias com outros colegas e conhecidos sobre a letargia da sociedade uberabense e principalmente dos deputados, no combate à violência.

Nas discussões (em alto nível, diga-se de passagem) sobre a violência, um fator me fez refletir diante das argumentações apresentadas quanto ao fato de que um Deputado Federal uberabense teve sua casa invadida duas vezes por bandidos que praticaram atos de violência e crueldade contra seus entes queridos e ele, o Deputado, até hoje não tomou uma só atitude para conter a violência em sua rua, no bairro e muito menos na cidade.

Nada contra sua pessoa! Muito pelo contrário! Mas qual a medida foi tomada por ele? Prender os bandidos que invadiram sua casa e puni-los?  E como representante do povo? O que fez? Colocou seu gabinete para colher assinaturas para apresentar no Congresso alguma emenda ao novo Código Penal? Chamou os grandes nomes da advocacia criminal de nossa cidade e região para propor mudanças ao Código de Processo Penal? Marcou uma audiência pública com a sociedade uberabense para ver o que a população espera que ele faça em Brasília? Será que pelo menos chamou seus pares para discutir sobre o alarmante crescimento da criminalidade ou, simplesmente, olhou somente para seu próprio umbigo, quietando após a prisão daqueles que invadiram seu lar, e o restante da cidade que se dane?

Ontem, fui pescar com meu filho Vitor e com o Padre Prata e este assunto veio à “baila” e mostrei minha indignação com os deputados federais e estaduais com mandatos, com exceção do Deputado Tony Carlos, que em dois meses fez muito mais que os demais que estão lá nestes três últimos anos, eleitos com a ajuda dos uberabenses, pois agora vão aparecer distribuindo verbas para asilos, hospitais, times de futebol, numa forma, a meu ver, disfarçada de compra legal de votos, querendo conseguir a tão sonhada reeleição. Tapinhas nas costas, sorrisinhos “inocentes”, cartõezinhos de aniversário, visitas à feira da Abadia e “botecos”, serão uma constante. Mas se perguntarmos sobre o que fez ou está fazendo de concreto para conter a violência em nossa cidade, responderão como seus superiores do Executivo estadual e federal, afirmando que “não sabem e não viram nada”, quando não, sem saber o que falar, responderão, “não fui eu”.

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