Última semana para decidirmos quem vamos eleger para ser o novo Presidente, a quem vamos entregar um novo mandato para governadores e deputados.
A tensão aumenta a cada hora que passa e temos que ter muito cuidado para deixar a razão prevalecer sobre a emoção que invade nossos pensamentos, não permitindo que a avalanche de notícias falsas (fake news), usadas nas redes sociais, decida por nós.
Lendo um artigo escrito por Marcelo Vitorino, comungo com a maioria de seus posicionamentos, principalmente quando afirma que o “deus” dos candidatos morreu quando a reforma eleitoral tirou o dinheiro dos empresários das campanhas políticas, fazendo com que diminuísse o “milagre” dos marqueteiros, conforme acontecia até as últimas eleições.
Vitorino foi feliz ao afirmar que as campanhas eleitorais não passavam de grandes produções cinematográficas, artistas globais, pagos a preço de ouro, sendo usados como influenciadores, pedindo votos e participando de eventos como se fizessem parte da equipe de campanha.
A mídia política foi obrigada a mudar, saindo daquelas tradicionais divulgações, dirigindo todo esforço nos debates e nas redes sociais.
Hoje o eleitor interage com o candidato, enviando e-mails, usando as páginas do facebook, Instagram, whatsapp, ou qualquer outro tipo de canal virtual, questionando sobre as dúvidas existentes, não permitindo o candidato omitir sua opinião sobre assuntos polêmicos.
Estamos a seis dias das eleições e muita gente ainda não acordou que estamos para decidir o presente e o futuro de mais de 200 milhões de pessoas que vivem nesta Pátria. Não devemos ignorar a realidade de que política é coisa séria, embora a maioria dos políticos não sejam sérios e confiáveis.
O que mais se vê hoje nas redes sociais são reclamações de que o eleitor, infelizmente ainda é obrigado a votar, mesmo desconfiando da urna eletrônica, pois muita gente acredita que ela pode ser fraudada.
E... se a urna pode ser fraudada, não é uma eleição justa e correta, é apenas uma fraude, mas... este é o processo ou sistema usado em nosso país, devemos respeitar e cumprir a lei que determina a obrigatoriedade, mesmo sabendo que a grande maioria dos que serão eleitos respondem processos por algum tipo de corrupção, quando não, encontramos muitos deles que são corruptos declarados e continuam no poder.
A verdade é que, concordando ou não com os candidatos hoje existentes, temos que admitir que as eleições são uma realidade e até uma necessidade, esperando que o Brasil melhore, que haja paz e, sobretudo, entendimento entre todos.
Que as promessas de campanha não sejam apenas palavras de retóricas, mas isso depende de nossas escolhas para renovar ou continuar no mesmo lamaçal.
Cabe a cada um fazer a sua parte!
Marco Antônio de Figueiredo é articulista e advogado
marcoantonio.jm@uol.com.br