ARTICULISTAS

Eleições! Teremos o governo que merecemos?

Marco Antônio de Figueiredo
Publicado em 05/05/2014 às 11:12Atualizado em 19/12/2022 às 07:54
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Joseph-Marie Maistre, filósofo francês, deixou sua marca na história mundial em 1811, ao afirmar que “cada povo tem o governo que merece” e a expressão permanece até hoje no continente tupiniquim.

Estamos em ano eleitoral no Brasil e permanecemos com esta democracia infantil, educação desprezada, a saúde na UTI, a insegurança reinando, o poder nas mãos de bandidos de todas as estirpes, principalmente daqueles de colarinho branco que se entregam nas mãos dos financiadores de campanha.

Infelizmente, o voto nesta terra de Cabral, ainda é, com raríssimas exceções, definido por aqueles que têm nas mãos o poder econômico.

Nesta terra descoberta pelos índios Tupis Guaranis e conquistada pelos errantes portugueses, ainda se define voto por quem dá mais; pela beleza física; pelos sedutores ou conquistadores; pela crença religiosa; pela dentadura nova; pelo saco de cimento; pela promessa de um lugar para morar, etc.

Cada vez mais se tornam raros os eleitores que fazem uma análise do passado do candidato, sua árvore genealógica, a capacidade de legislar ou administrar, de cumprir o que fala, ou que se enriquece a cada gestão em que foi eleito.

Em outro ângulo, devemos analisar quanto ao “direito e obrigação” de votar. Não dá para afirmar que toda esta maioria de incompetentes que estão legislando e administrando este País, estão lá porque o povo não sabe votar. Creio que o problema maior está no que há entre o eleitor e a urna.

Um fator que podemos afirmar é que o analfabetismo real e o funcional ainda são uma praga nesta terra de Luiz Inácio Lula da Silva. Entre os ditos esclarecidos, há uma deficiência imensurável de informação.

Ninguém pode negar que hoje, no meio jornalístico, a maioria se destaca em uma postura militante. Criticar o governante, para alguns, é massagear o ego ou dar alegria à alma. Não há debate e predomina um pensamento único de “ir contra”, dominado pelo vermelho comunista e a estrela esquerdista. A direita é tida como algo a ser combatido nesta terra tupiniquim. O pensamento conservador é sempre demonizado pela maioria esquerdista, autointitulada de intelectual.

Lecionei mais de dez anos em universidade e como professor repetia sempre aquela mesma ladainha marxista que hoje pregam aos jovens. Mas, com um pouco mais de experiência de vida e estudo, arrependo-me do que fiz. Hoje, vejo que os valores de nossa sociedade são distorcidos e muitos não conseguem enxergar.

Ninguém pode negar que o eleitor de hoje não tem opções. Se olharmos os fatores necessários para escolha de um bom candidato, veremos que seja quem for o eleito, ele representa um pensamento único e deturpado do que seria ideal, mas com a globalização e a rapidez das informações, a cada dia que passa mais e mais pessoas abrem seus olhos e começam a reconhecer quem são os verdadeiros inimigos deste país. Espero estar vivo para ver meu Brasil sendo governado com decência e competência e ter orgulho de merecer o governo que escolhi!

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