Nas redes sociais pipocam nomes de pré-candidatas e pré-candidatos para disputarem as eleições 2020
Nas redes sociais pipocam nomes de pré-candidatas e pré-candidatos para disputarem as eleições 2020.
Existe de tudo, de aventureiros, gente querendo aparecer, palpiteiros, alguns que só se lançam visando negociar um cargo caso o negociante ganhe, mas também pessoas capacitadas a concorrer.
Nos grupos tem pessoas envolvidas levantando bandeiras de toda ordem, ou seja, esportivas, religiosas, educativas, ambientais, habitacionais, obras, jovens, mulheres, etc., mas o mais importante é que estão, acima de tudo, discutindo Uberaba e dando ênfase a este ano eleitoral.
São grupos com verdadeiros uberabenses, que pensam e agem como agentes de transformação; com gente preocupada em cuidar de gente, independentemente de classe social, raça, credo, idade ou ideologia, visando exclusivamente a “Política Uberaba 2020”.
Infelizmente, também vemos muitos se preocupando somente em “metralhar” aqueles que provavelmente estejam “na frente” da corrida eleitoral, trabalhando políticas públicas todos os dias, estando ou não ocupando cargos eletivos, com ou sem plateia.
Tenho aqui destacado neste espaço a necessidade da participação das mulheres na política uberabense, quer sejam as mulheres na política, ou mulheres que gostam de política, mas um fato que não se pode negar é que, nestas eleições, o número de mulheres de alguma forma envolvidas na política vem aumentando.
Em conversa durante um café com o Professor Maurício, foi colocado em discussão se as mulheres, neste momento da história, trazem consigo comportamentos machistas ditados pelos seus “padrinhos”, incentivadas pelos mesmos “marmanjos” da velha política, ou se a mulher realmente vive a era do empoderamento feminino?
Mas quem ou o que poderia incentivar tanto a mulher para fazer ou trazer tamanha mudança sobre o machismo enraizado na cultura deste “sertão da farinha podre” ao ponto de empoderar a mulher uberabense a disputar de igual para igual com o homem desta terra de Major Eustáquio?
Quem teria a varinha de condão para tal ação, empoderar? Chega-se à conclusão de que ninguém empodera ninguém!
Poder se conquista! Ou na força do discurso ou com sangue que corre nas veias e que impulsionam o coração.
Por isso, é necessário que vocês, mulheres, acordem! Não se deixem manipular por cotas partidárias obrigatórias. Ditem suas regras e de regras vocês entendem. Organizar uma casa, uma família não é tarefa fácil e vocês conseguem.
Sejam presentes na política sem perder a grandeza da alma feminina de mãe e guerreira. Preservem-se! Não se deixem envolver nas armadilhas que nós, os homens, temos a vocação para armar.
(*) Articulista e advogado