ARTICULISTAS

Estão eleitos! E agora?

Marco Antônio de Figueiredo
Publicado em 29/10/2018 às 07:04Atualizado em 17/12/2022 às 14:56
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Já dizia Raquel de Queiroz: “O voto é a única arma de que dispõem os que não têm outras armas, nem dinheiro, nem poder, nem amizades políticas”.

Confesso que hoje acordei mais feliz com o meu Brasil e orgulhoso dos meus irmãos brasileiros, pois juntos ou individualmente, fizemos a diferença.

Durante todo esse período de pré-eleições ficou patente o entendimento expresso nas postagens das redes sociais, assim como nas reuniões com amigos, em saber que eleger um representante não significa outorgar-lhe autoridade plena.

A resposta dada pelos brasileiros nas urnas foi clara em demonstrar que o momento atual exige reflexões e maturidade, pois o conceito até então usado como “política”, está sendo distorcido pela maioria dos atuais políticos, que não fazem jus a ocupação desses espaços de poder.

Os brasileiros, e principalmente os mineiros, mostraram nas urnas, que eles têm meditado como deve ser o funcionamento do complexo maquinismo político que se chama governo democrático, ou governo do povo.

Penso que em matéria de política, muitas vezes ficamos desabituados a enxergar as palavras no seu sentido literal no que concerne a expressão “governo do povo”, principalmente, porque numa democracia, o ato de votar representa que é a vontade popular que deve governar.

Lembrando Raquel de Queiroz, “escolhemos pelo voto aqueles que vão modificar as leis velhas e fazer leis novas”. ... “A lei nos pode dar e nos pode tirar tudo, até o ar que se respira e a luz que nos alumia, até os sete palmos de terra da derradeira moradia”.

“Escolhemos pelo voto aqueles que nos vão cobrar impostos e, pior ainda, aqueles que irão estipular a quantidade desses impostos. Uma vez lá em cima podem nos arrastar à penúria, nos chupar a última gota de sangue do corpo, nos arrancar o último vintém do bolso. Pelo voto escolhem-se não só aqueles que vão receber, guardar e gerir a fazenda pública, mas também se escolhem aqueles que vão “fabricar” o dinheiro”.

Um novo governo... uma nova esperança.

Mesmo faltando pouco mais de dois meses para a posse dos eleitos, já podemos respirar uma segurança nova, como se de repente houvéssemos descoberto que nem tudo está perdido ou, pelo contrário, que nada está perdido, que a terra é bela e é nossa, dando razão ao escrivão Caminha ao afirmar que: “em se querendo plantar, dar-se-á nela tudo”.

Só posso dar os meus parabéns ao Excelentíssimo Sr. Presidente e Sr. Governador que foram eleitos pela vontade popular, assim como para toda equipe que os acompanha, ratificando que o voto de todos que os levaram à vitória foi carregado de esperança para que governem pautados na ética, honestidade e competência no que tange a este povo tão carente por projetos e trabalhos oriundos de políticos sérios e comprometidos com as questões sociais.

Marco Antônio de Figueiredo é advogado e articulista

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