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Esta Festa Pobre!

Marco Antônio de Figueiredo
Publicado em 11/11/2025 às 19:38
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Como dizia o poeta, “já fiz coisas por impulso, já me decepcionei com pessoas quando nunca pensei me decepcionar. Já perdoei erros quase imperdoáveis, tentei substituir pessoas insubstituíveis e esquecer pessoas inesquecíveis.

Mas vivi! Não passei simplesmente pela vida…”, por isso não dá para aceitar tantos mandos e desmandos.  

A política a cada dia que passa se afunda mais nessa fossa sem fim. Escândalos e mais escândalos sem contar o superfaturamento de obras inacabadas e intermináveis; funcionários e viadutos fantasmas; campanhas extemporâneas e o milagre de sorriso artístico falso por um pretenso candidato; um filme nos anos eleitorais; isso é Brasil!    

A Justiça condena, mas continua sem “eira e nem beira” a festa das inaugurações e liberações hilariantes com verbas para fazer do candidato a verdadeira imagem de “santa protetora dos velhinhos necessitados, dos vales-esmolas, dos afortunados envolvidos em esquemas”.  

Isso, graças a Deus, não acontece na terra de Major Eustáquio e de Chico Xavier. Esta sociedade ordeira, culta, empreendedora, religiosa e defensora da honestidade, jamais aceitaria um ato de corrupção ou conviver com pessoas, ou suspeitas de práticas ilícitas em nossa cidade.

Isto certamente envergonharia aqueles que realmente são honestos. Não dá para aceitar essa festança de vai e vem de acusações e descaramento de que nada vê, nada ouve e nada se fala. Enquanto isso no planalto, a fábrica de sopas e pizzas à moda brasileira vai engordando as carteiras e malas de banqueiros, senadores, deputados federais, administradores corruptos, traficantes de drogas e ideologias políticas, e muitos outros.  

É uma festa completa, paga com o dinheiro suado dos impostos arrancados sob pena de prisão por sonegação, regada a canjas e viagens ao exterior, com familiares, amantes, namorados e enamorados, compras com cartões coorporativos, troca de cortinas com panos importados, nos “palácios planaltinos”, etc.

Ainda bem que, como dizia Cazuza, “não me convidaram pra esta festa pobre, que os homens armaram pra me convencer, a pagar sem ver toda esta droga que já vem malhada antes de eu nascer... “Brasil! Mostra tua cara, quero ver quem paga pra gente ficar assim”.

Marco Antônio de Figueiredo - Articulista

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