Estamos na reta final da campanha eleitoral de 2012. Ela pode até ser considerada morna na rua, mas está fervendo nos bastidores. Têm brigas entre “facções” de uma mesma coligação; acusações e ameaças de renúncias de candidaturas proporcionais causando desespero a quem precisa do quociente eleitoral para se eleger. A palavra pesquisa é proibida em alguns comitês e escritórios de candidatos que sabem estar despencando ladeira abaixo, decolando para o rol dos perdedores.
Talvez pelo medo da derrota, alguns candidatos apresentam reações ditatoriais e “hitlerianas”, confirmando o despreparo em administrar uma cidade cheia de problemas, como é nossa querida Uberaba.
Com visível desequilíbrio psíquico e político, uma coligação tenta intimidar adversários, com ameaças judiciais, alegando fatos que desce o nível da campanha à latrina e à fossa de esgoto, o que espelha bem o nível moral e ético que querem e gostam de fazer política.
Uma das “acusações” feitas cai por terra, pois o “tal chaveiro” que afirmam ter sido confeccionado agora em 2012, o subscritor deste artigo ganhou um igualzinho, em fevereiro de 2011.
A matéria paga publicada nos jornais locais, nesta última semana, assemelha ao caso dos estudantes das eleições/2008, quando um candidato usou e abusou de estudantes, convencendo-os a praticar fatos condenáveis, contratando advogado para defendê-los. Ao perder as eleições, deixou os estudantes a “ver navios”, dando o calote no advogado que guarda até hoje como recordação, toda a documentação comprobatória.
Tem coligação com cabo eleitoral, a “tiracolo”, que faz da “política a arte de administrar a coisa pública para interesses privados.” (Bierce).
Pior ainda é a coligação, que usa da judicialização para amordaçar exclusivamente o único diário uberabense, comprovando seu instinto agressivo ao tentar cercear o que já é de conhecimento público quanto ao aumento de sua rejeição e o crescimento das candidaturas adversárias.
Alguns assessores de candidatos majoritários, não têm educação ou são tão supersticiosos que usam o tempo todo, até nos seus companheiros de campanha, quatro ferraduras, pensando que elas vão dar sorte.
Por outro lado, outros candidatos mantêm com dignidade e galhardia suas campanhas, apresentando para a população, planos de governo sem estrelismo e falsos compromissos.
Quanto às candidaturas proporcionais, com honrosas exceções, prevalecem os ditados populares de que “em política nada se perde, nada se transforma e tudo se corrompe”; “política é a arte de prometer, não cumprir e mesmo assim ter sucesso”, ou “os cidadãos de bem têm medo do futuro enquanto os políticos têm medo do passado.”