Hoje é um daqueles dias em que acordei com aquele espírito critico, com vontade de falar sobre a assombração que estão colocando sobre um assunto tão simples como o nepotismo; os pensamentos ficaram a mil por hora só de pensar em comentar sobre a destruição que os “cupins” estão fazendo na Univerde, aterrando APAs e espalhando lama, sujeira e um odor “fétido” até no “pensamento mais simplório” dos habitantes deste sertão da Farinha Podre.
Para começar, o domingo amanheceu tristonho, acinzentado, com uma garoa marota indicando que ia prevalecer a “Lei de Murf”, quando afirma que “qualquer coisa que possa correr mal, então vai correr mal”, deixando transparecer que todas as forças, até as da natureza, estariam inevitavelmente contra você. O calor e o céu acinzentado sentenciavam que algo assim como as tropas inimigas da oposição já se encontravam entrincheiradas para começar a guerra contra tudo que você pensasse em fazer, ou seja, tudo leva a crer que seria um dia “sinistro”.
De repente, me senti cercado por todas posições, convicções e entendimento, mas em busca de algo que pudesse trazer alegria. Para evitar desgaste emocional e prevendo uma semana atribulada por pedidos, solicitações, protocolos, cobranças por posições, imposições, peguei o JORNAL DA MANHÃ e me deliciei com os artigos dos imortais Padre Prata e Terezinha Hueb de Menezes e do eterno Cabo, jornalista e publicitário Tharsis Bastos, que me fizeram dar uma reviravolta nos pensamentos e comportamento para este início de semana. Os dois imortais selaram com gotas de ouro tudo aquilo que venho afirmando nos artigos aqui publicados, nos últimos anos. Quanto ao artigo de Tharsis, este me fez viajar em pensamentos e recordações por horas.
Quando ainda me encontrava em transe, Regiana me trouxe a realidade avisando que estava na hora de irmos visitar D. Neuza, uma amiga de modo de vida simples, mas milionária de honestidade, caráter e no dom de cozinhar. Ainda meio confuso com tantos pensamentos entre a realidade e as recordações, balancei a cabeça como se isto fosse suficiente para colocar tudo em seu devido lugar e, de um salto só, peguei a chave do carro e junto com nossos filhos, fomos almoçar um incomparável e inigualável frango caipira e nos banquetear com as delícias de um bate-papo sadio e inteligente com D. Neuza, Sr. Orlando seus filhos, noras e netas.
O almoço durou horas, mas foi tão gostosa a reunião e o bate-papo que passou como se fossem segundos. Fui embora, pois tinha que escrever este artigo. Aqui estou, mas com um semblante feliz, satisfeito e disposto a enfrentar a semana que se inicia, graças aos artigos do JM e o inigualável almoço da D. Neuza.