ARTICULISTAS

Frases políticas de ontem, hoje e de amanhã!

Marco Antônio de Figueiredo
Publicado em 18/11/2013 às 11:32Atualizado em 17/12/2022 às 09:38
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No feriado reli o livro de Paulo e André Buschsbaum, da Ediouro, “Frases da Política – Do Bestial ao Genial”. Ele nos leva ao encontro de frases ditas por personagens que todos nós conhecemos.

Podemos tomar como exemplo, aquela frase que acho como a melhor do Churchill: Uma senhora chega para ele e diz:- “primeiro-ministro, o senhor está completamente bêbado! - É, minha senhora, mas eu estarei sóbrio pela manhã, enquanto você continuará feia”.

Li e me diverti com as frases como a demagogia de hoje é a dívida externa de amanhã, conforme pensamento de Abraham Lincoln. Ou lendo sobre a corrupçã Não roube. O governo detesta concorrência! Ou: Corrupto quando morre vai para o paraíso fiscal; ou ainda: Todo homem tem seu preço e tem um monte que está em promoção; tem também aquele provérbio italian Dinheiro público é igual água benta, todos querem por a mão; mas para mim a melhor sobre corrupção é aquela frase dita pelo ex-presidente americano e ator de cinema, Ronald Reagan, quando afirmou: Eu creio que política é a segunda profissão mais velha do mundo. Eu acabo de perceber que tem muita semelhança com a primeira.

A divulgação na mídia das pesquisas eleitorais, feitas nestas últimas semanas,  fizeram-me lembrar das frases contidas no livro de Paulo e André Buschsbaum, principalmente as de Bernard Baruch, que diz: Vote naquele que menos prometer, pois a decepção será menor;  ou a do escritor e político americano, de origem alemã, ao afirmar que: Política é a arte de obter votos dos pobres e dinheiro dos ricos, prometendo a cada grupo defendê-lo contra o outro.

Diante da prisão de alguns ‘PeTralhas’ - (sic. adv. Leuces Teixeira) - no dia da Proclamação da República, a frase de Max Nunes – (colaborador do Programa do Jô), encaixa direitinho, quando afirma que o Brasil precisa agora ter urgência em explorar suas riquezas, porque a pobreza não aguenta mais ser explorada. Mas, como disse Agildo Ribeiro, o Brasil não caiu ainda no fundo do poço, porque roubaram o poço, mas tem uma saída... ainda não roubaram o Galeão!

Li e reli mais de mil frases, sendo que algumas me fizeram lembrar políticos que circulam pelas bandas do “Sertão da Farinha Podre”, dentre elas uma do jornalista Claudio Humberto, que diz: Em outras campanhas eleitorais o tema frequente dos candidatos era “O que fiz”. Agora, é “eu juro que não fiz”.

Tem aquela frase do inglês Enoch Powell, que afirmou: Um político que se queixa da imprensa é o mesmo que um capitão de navio que acusa o mar.

De todas as frases lidas e interpretadas, uma dita por Mahatma Gandi triunfou sobre as demais, que deveria servir de slogan em campanhas: Os sete pecados capitais responsáveis pelas injustiças sociais sã Riqueza sem trabalho; prazer sem escrúpulos; conhecimento sem sabedoria; comércio sem moral; política sem idealismo; religião sem sacrifício e ciência sem humanismo.

Marco Antônio de Figueiredo

Articulista e Advogado

Pós-Graduado em Ciências

Políticas pela UFSC

marcoantonio.jm@uol.com.br     

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