Antes que o Rolando Lero, o Dr. Estigma, os Irmãos Metralha, Drácula, Gargamel, a Cruéla, o Papai Smurf, a Smurfete, o Brutus, o Ogro, o Capitão Gancho, o João Bafo de Onça e demais personagens infantis se rebelem, esclareço que o artigo de hoje é mera imaginação e assim, qualquer semelhança deve ser mera coincidência. No entanto, se a carapuça encaixar, retire-a, pois a ficção não pode e nem deve se tornar realidade.
Era uma vez, um reinado governado pelo Mágico Marqueteiro de Oz, ao lado da Smurfete, cujo poder sempre foi muito disputado por alguns habitantes daquela terra que parece ser, mas não é.
Tudo é virtual e ilusório na “Sucupira Zebulópolis”; os 98% de esgoto tratado, o cyber café da praça, as milhões de árvores plantadas e a fábrica de amônia que sempre serviram de suporte eleitoral para o mágico e seus asseclas. Tudo é ilusão. Até o virtual “Olho Vivo” prometido em 2010 pelo Príncipe “Anestesia Enrolando com Lero-Lero”.
Diante de tantas enganações virtuais, os bípedes e quadrúpedes, daquele pacato povoado, foram às urnas expressar sua vontade, lembrando da queima de toneladas de suprimentos aos adoentados, troca de registros de consumo do líquido de terra e cloro, que sai das bicas das cavernas mais afastadas.
Entre seis habitantes que se destacam dos demais, pela capacidade em gerenciar o condado, dois ficaram para disputa final: um “Peixe” e um “Limpa Óculos”. Com um resultado apertado, o “Peixe” conseguiu nadar de braçadas nas águas da vitória. Tudo certo? Que nada! O derrotado nas urnas, como menino mimado e sem autonomia, não saiu mais do palanque e se deixou influenciar por aqueles que compraram sua liberdade, através de dinheiro para campanha. Foi para o tapetão pensando que lá a vontade dele superará a vontade popular, chegando ao ponto de, nas últimas horas, em frente ao “Palácio da Justiça” daquele povoado, conclamar em alto e bom som para quem quisesse ouvir, que “o Juiz e o promotor do caso já estavam no papo e que já estava mandando fazer o terno da posse”.
São tantos Léros e “Embromations” que estão se solidificando neste condado dos sete morrinhos, que um parlamentar recém-eleito ou reeleito que não sabe agradecer seus companheiros de campanha, já está pensando em enviar para votação um Projeto de Lei, mudando o atual nome do povoado, para ser escolhido entre Leronópolis ou Lérolândia, em homenagem ao campeão em enrolar e injetar ilusões na multidão.
Parodiando o Prefeito Odorico Paraguaçu, o “Bem Amado”- “Quem é que pode viver em paz mormentemente sabendo que, depois de morto, o defunto fica perturbando e não quer ser enterrado”. O candidato derrotado, agora em estado de “defuntice compulsória”, com sua figura “trepidante e denamitosa”, vai esperar as publicações judiciais em Jornais, para enterrar de vez as últimas eleições e descer do palanque?