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Liderança: decepção e esperança

Marco Antônio de Figueiredo
Publicado em 11/08/2014 às 09:52Atualizado em 19/12/2022 às 06:28
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De nada adianta querer “passar o carro na frente dos bois”, pois tudo neste mundo tem sua hora e sua vez, temos que saber esperar.

Talvez pela ansiedade que nos persegue sempre, mesmo contando com sessenta anos de vida, esquecemos-nos dos ensinamentos dos nossos pais sobre aprender a conhecer as pessoas.

Com pouco mais de três meses de convivência no local de trabalho e bate-papos descompromissados fora do expediente, escrevemos um artigo, aqui publicado, que se fosse hoje, não seria feito, pois naquela época pensávamos estar certos quanto a um jovem, recém-chegado a Uberaba e cheio de promessas mil. A “certeza” de quem ele era, nos fez abraçá-lo de modo sincero e chamá-lo de irmão, apoiando-o e caminhando a seu lado e afiançando suas falas.

Chegamos a pensar tratar-se de um novo bom político que estava a surgir em Uberaba, mostrando sempre a ele que o líder é fundamental para gerar comprometimento entre aqueles que o ajudam a administrar.

Foram várias vezes que lhe foi mostrado e demonstrado que os liderados podem desestabilizar um processo de mudança, cabendo ao líder, através de um comportamento de passividade, humildade, deixando de lado o “eu sou”, o “eu fiz”, o “eu consigo”, o “eu sou mais eu e o resto é sobra” e que isso pode acabar desanimando e desmoronando a mudança necessária. Mostramos que os liderados, quando estão com um “chefe” egocêntrico e megalomaníaco, acabam sem alguém que os conduza, ficando sem norte e sem limites para suas ações e reações.

Foi decepcionante quando descobrimos que todas aquelas reuniões a portas fechadas criaram um sentimento de desconfiança mútua e espaço para que os "fantasmas" do inconsciente atuassem sobre o comportamento de grande parte dos liderados, permanecendo até os dias atuais, quando alguns se rebelam quanto à apresentação de relatórios e de seus atos na função que exercem.

Até pedido de demissão na forma apelidada de “Judas Iscariotes” ou “apunhalada pelas costas”, existiu.O jornalista Tharsis Bastos acertou ao resumir com detalhes o que aconteceu em seu artigo publicado na quinta feira, no JM, ao dizer: “Talvez a volúpia por votos, levando o atendente a priorizar a quantidade em detrimento da qualidade”, no atendimento, na condução das regras legais e ao determinar subalternos a assinarem contratos que jamais poderiam existir, à revelia do Diretor.

Acreditamos estar em um novo tempo, pois outro jovem assumiu a liderança da COHAGRA, uma instituição de total importância para Uberaba, justamente no momento de muita competitividade e complexas tarefas, precisando ter a devida maturidade para conduzir seus colaboradores, ter conhecimento técnico e capacidade de relacionamento interpessoal.

Estamos depositando total confiança na honestidade, honradez e hombridade deste jovem líder, Dr. Marcos Adad Jammal, à frente da COHAGRA, pois tem demonstrado equilíbrio em suas decisões, trabalhando sem interesses políticos e de forma puramente técnica e profissional para o bem da coletividade, demonstrando liderança participativa, atendendo sempre o telefone ou dando retorno às ligações feitas, pois não tem nada a esconder, cobrando metas e dando sempre um feedback positivo, às vezes crítico, mas sempre de forma racional, proporcionando condições de desenvolvimento profissional àqueles que o cercam.

 

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