Tem certas profissões que se distinguem das demais. Não pela vestimenta ou pelo tempo em que o indivíduo passa estudando, mas pela resignação, pela frieza e dedicação que é exigida de quem a escolhe.
Dentre estas profissões podemos destacar a do policial que arrisca a vida, na maioria das vezes, por um miserável salário para encarar, diariamente, a morte ao perseguir traficantes, assaltantes e outros bandidos de maior ou menor importância. Tem também o lixeiro, o gari, o farmacêutico, o professor, o coveiro, o jornalista e tantos outros que, no dia a dia ajudam a manter o movimento da roda da vida, em suas 24 horas.
No entanto, assim como eu, muitos e muitos outros seres que estiveram frente a frente com a morte, sentindo aquele frio “bafo” do ultimo badalar da permanência por este castigado plano existencial, sabe o quanto merece distinção e reverência àqueles que exercem com ética e profissionalismo a profissão de médico.
Aqueles que já foram internados por dias e dias naqueles cubículos chamados de apartamentos, ou nas enfermarias de hospitais, assim como seus familiares, sabem o valor e a importância da dedicação de um médico na recuperação da enfermidade que o levou à internação.
Todos nós sabemos da necessidade do comprometimento, do aperfeiçoamento e atualização dentro de cada especialidade que todos os profissionais da medicina devem ter. Nem todos possuem estas qualidades, mas somos gratos a Deus porque os pontos negativos e o desleixo profissional nesta área é minoria.
Na condição de paciente sempre questionamos o que podemos concluir destes profissionais que são muitas vezes tidos e havidos como um “braço de Deus”. Seria o médico simplesmente um ser humano treinado e capacitado para corrigir danos físicos ou mentais em nosso corpo e dedicando-se à cura destes males? Poderia dizer que o médico é aquele ser capaz de absorver uma confiança tamanha e com uma só palavra, construir uma vida de esperança ou destruir toda uma expectativa de sobrevivência?
Será que seríamos capazes de definir o que é um médico? Claro que não. Certamente seríamos injustos com uns e homenagearíamos outros não merecedores de elogios.
Como em toda profissão, também na medicina existem aqueles que são abnegados e extremamente rígidos no cumprimento do juramento prestado no dia da formatura, enquanto outros juram que possuem um dom divino, com a ideia de que tudo pode fazer para o bem da saúde de todos. Quando não, existem os que exercem a profissão acreditando ser um espírito que reencarnou para cumprir uma missão impossível, possuindo com exclusividade, conhecimentos em todas as áreas, querendo ser o que não é e nunca será.
Assim, através dos Drs. Sandro Pena, Vitor Maluf, Ricardo Olivo e Paulo Juliano, cumprimentamos todos os médicos que fazem do seu consultório um templo; que usam seu estetoscópio com o amor derramado do coração; que cuidam dos pacientes, como se fossem seus entes queridos; que festejam a recuperação do enfermo e sofrem com o avanço de uma doença grave. Recebam todos vocês, nossas homenagens pelo Dia do Médico!