Dia 8 de março de 2020, domingo, comemora-se o Dia Internacional da Mulher... Por isso, temos que refletir neste dia e em todos os demais dias do ano que cada mulher tem sua forma de ser, de amar, de ser mãe, esposa e amiga... Por isso, merecem, hoje e sempre, o nosso carinho e respeito.
Mulheres... não tem como não admirar a imensidão de seu amor, ou por terem um pouco de Deus e muito de anjo em seus comportamentos e jeito de serem.
Ninguém em sã consciência pode negar que, nos dias atuais, as mulheres vivem um momento de afirmação e confirmação, rompendo antigos paradigmas.
Na terra de Major Eustáquio, elas cada vez mais se sobressaem.
Tudo bem que ainda não chegou por aqui o tempo de usar o artigo feminino antes da palavra prefeito, ou mesmo de vice-prefeito, mas o que se pode observar, de forma clara e inegável, é que as uberabenses estão se preparando de forma aguerrida e sólida para isso, com atuação cada vez mais qualificada, seja na esfera da iniciativa privada como no dia a dia do setor público.
É visível e inegável a disposição feminina para novos desafios, fato este que tem estremecido a vaidade masculina por estes lados do Sertão da Farinha Podre, elevada ao título de freguesia lá pelos anos de 1820 e a município em 1856.
O que se nota nas rodas dos sobreviventes da “turma do Enjeitei”, dos propensos articuladores políticos e mensagens muitas vezes carregadas de preocupação e ciúme nas redes sociais, dirigidas ao calor das eleições 2020, é que as atitudes e desafios femininos continuam a surpreender o universo masculino.
O que mais se vê nas “rodinhas” dos articuladores na internet é que muitos homens estão assustados com a mulher moderna, da sua independência e capacidade em conquistar lugares de destaque, vencendo etapa por etapa, enfrentando o cotidiano do trabalho, o convívio familiar e social.
Como bem disse Alexandre Solomon, empresário e escritor, “passados os sobressaltos do feminismo exacerbado de Betty Friedan, com as queimas simbólicas de sutiãs, as mulheres se fazem cada vez mais presentes em todos os setores da atividade humana”. Aquilo que era anômalo ou esporádico tornou-se normal. Assim não há mais atividade da qual as mulheres possam estar alijadas.
Uma evidência inarredável há de marcar para sempre: as palavras mulher e paixão possuem o mesmo número de letras e, talvez por isso, quando elas se propõem a fazer algo, vão até o fim, com amor, paixão e dedicação.
Meu avô, em sua sabedoria adquirida em seus 90 anos de vida, sempre me dizia que a mulher foi feita da costela do homem, não dos pés para ser pisoteada, nem da cabeça para ser superior, mas do lado para ser igual, assim como debaixo do braço para ser protegida e de parte do coração para ser sempre amada.
Parabenizo todas as mulheres desta minha terra, do Brasil e do mundo, desejando-lhes que tenham um Dia Internacional da Mulher do jeito que queiram que seja.
Marco Antônio de Figueiredo é articulista e advogado
