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Nossas terras são produtivas

Não vamos aqui discutir o direito de propriedade, os atos de corrupção, os mandos e desmandos políticos, os atos praticados pelos Três Poderes (Executivo, Legislativo e Judiciário)...

Marco Antônio de Figueiredo
Publicado em 12/10/2009 às 01:26Atualizado em 20/12/2022 às 10:07
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 Não vamos aqui discutir o direito de propriedade, os atos de corrupção, os mandos e desmandos políticos, os atos praticados pelos Três Poderes (Executivo, Legislativo e Judiciário) que ferem de morte os preceitos de nossa Constituição Federal, que deveria ser nossa “bíblia” quanto às regras de comportamento social e moral.  Desde1985 que a política de assentamentos, vigente no Brasil, se comporta ora como uma proposta conservadora e planejada de reforma agrária, ora como ação direta de ocupação de fazendas, nem sempre improdutivas, por parte dos movimentos intitulados eternamente como “sem terras”, organizações sociais, politiqueiras radicais e sindicais, todos mantidos com o dinheiro recolhido dos impostos como ITR, IR, ICMS e milhares de outros mais.   Se os conflitos sociais se avolumam e adquirem caráter de confronto com os pseudos “limites da democracia“, certamente se deve ao governo de aparência e populismo que estamos vivendo em nossos dias, numa tentativa de eternizar o poder no planalto central, mentindo aos líderes dos verdadeiros heróis do campo, que dão emprego, adquirem maquinários, pagam extorsivos impostos, plantam, colhem e ficam sujeitos ao debochante valor do preço mínimo. Mesmo sabendo ser muito mais econômico e eficaz, que o pagamento de uma desapropriação, a implantação de uma verdadeira reforma agrária, que poderia ser feita de forma a incentivar o homem do campo a permanecer na terra, equipando-o com tecnologia de ponta, acompanhamento através de técnicos e especialistas universitários, pesquisas laboratoriais, silagem adequada, condições de escoamento da produção, logística direcionada, escolas técnicas regionais e localizadas no próprio campo, o governo deste “aprendiz de ditador tupiniquim” prefere agir na contramão da verdadeira ordem social.   Ferindo de morte a paz que reina no campo, foi publicado dia 8 de outubro, no Diário Oficial da União, a desapropriação de dois imóveis no Triângulo Mineiro, sendo um em Uberaba, para assentar famílias de “sem terra”, deixando a entender que estas terras são improdutivas. Chega de silêncio e inércia por parte desta cidade tão rica em conhecimento, cultura, solidariedade e compromisso com a verdade e amor à terra. Chega de falar amém aos desmandos desta política corrompida e cheia de nódoas irreparáveis. Vamos unir nossas formas culturais, comerciais, industriais, artísticas, estudantis, clubes sociais e demais membros da sociedade e vamos dizer que UBERABA é terra de gente honesta, trabalhadora e produtiva no comércio, na indústria e no campo.  

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